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Créditos de carbono movimentaram US$ 4 bilhões em 2005
2006-03-31
O mercado mundial de troca de créditos de carbono com base em projetos
de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) saltou de US$ 330 milhões
em 2004 para US$ 4 bilhões em 2005. "Em termos práticos, o mercado de
transações de créditos de carbono está começando agora", diz o gerente
de mudanças climáticas do banco ABN Amro Real, Antonio Lombardi.
Segundo o especialista, nos últimos eventos mundiais dedicados a
discutir o tema carbono, o foco estava no convencimento do potencial
deste mercado e hoje os trabalhos se concentram na realização de
negócios.
"Até o ano passado os eventos voltados ao mercado de créditos de carbono eram focados no aspecto técnico e este ano percebe-se uma clara atenção à questão financeira", diz Linda Murasawa, superintendente da área de produtos socioambientais do banco. Para ela, o mercado de créditos de carbono já está mais maduro, o que pode ser observado pelo número de projetos em andamento. Só no ABN Amro Real existem hoje 25 projetos em análise.
"O Real é o único banco presente no Brasil que opera toda a cadeia deste mercado, desde a simples intermediação entre comprador e vendedor (tanto para clientes como para a carteira própria do banco) até o financiamento de empreendimentos geradores de créditos de carbono", diz Lombardi.
O especialista participa da conferência internacional Carbon Markets Americas, que começou ontem (29/03) e termina hoje (30/03), no Rio de Janeiro. Participam do evento grandes compradores de créditos de carbono, desenvolvedores de projetos e instituições financeiras especializadas em financiamentos destes projetos.
O mercado de créditos de carbono foi criado no escopo do Protocolo de Quioto que prevê a redução da emissão de gases de efeito estufa em 5,2% entre 2008 e 2012, com base nos níveis de poluição encontrados em 1990.
Esta redução deve ser feita pelos países industrializados que podem, como forma de compensação (no limite de 6% de suas metas), comprar créditos de carbono gerados por projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) realizados em países em desenvolvimento.
(GM, 30/03/06)
"Até o ano passado os eventos voltados ao mercado de créditos de carbono eram focados no aspecto técnico e este ano percebe-se uma clara atenção à questão financeira", diz Linda Murasawa, superintendente da área de produtos socioambientais do banco. Para ela, o mercado de créditos de carbono já está mais maduro, o que pode ser observado pelo número de projetos em andamento. Só no ABN Amro Real existem hoje 25 projetos em análise.
"O Real é o único banco presente no Brasil que opera toda a cadeia deste mercado, desde a simples intermediação entre comprador e vendedor (tanto para clientes como para a carteira própria do banco) até o financiamento de empreendimentos geradores de créditos de carbono", diz Lombardi.
O especialista participa da conferência internacional Carbon Markets Americas, que começou ontem (29/03) e termina hoje (30/03), no Rio de Janeiro. Participam do evento grandes compradores de créditos de carbono, desenvolvedores de projetos e instituições financeiras especializadas em financiamentos destes projetos.
O mercado de créditos de carbono foi criado no escopo do Protocolo de Quioto que prevê a redução da emissão de gases de efeito estufa em 5,2% entre 2008 e 2012, com base nos níveis de poluição encontrados em 1990.
Esta redução deve ser feita pelos países industrializados que podem, como forma de compensação (no limite de 6% de suas metas), comprar créditos de carbono gerados por projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) realizados em países em desenvolvimento.
(GM, 30/03/06)
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