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2006-03-30
Não chega a ser novidade que uma das principais vítimas da vaidade humana é a fauna. Os casacos confeccionados com as peles de diversos animais aí estão, com mercado em todo o mundo, para corroborar essa tese.

Mais recentemente, no Brasil, o desejo de parecer belo vem fazendo novas vítimas: os cetáceos, mamíferos marinhos que têm em seus representantes mais conhecidos as baleias, os golfinhos e os botos. Apesar de protegidos no Brasil por lei federal, eventualmente sua carne é utilizada como isca ou para consumo. Porém, no último dia 21, uma operação de monitoramento rotineira, a cargo do projeto Cetáceos do Maranhão – Procema -, flagrou a venda de dentes de cetáceos, no comércio localizado no Centro de São Luis, capital do estado.

Os dentes eram vendidos a R$ 1, o pacotinho com dez unidades, já preparadas para o uso em bijuterias. “Esses materiais, muito provavelmente, foram retirados de animais já encalhados ou pescados acidentalmente”, diz o coordenador geral do Procema, Fagner Magalhães, alertando porém que a intensa venda dos dentes e, em conseqüência, o acréscimo da procura, poderá alimentar a pesca intencional. “Isso causaria sérios danos para as populações desses animais na região”, antecipa. Os olhos de botos-cinzas são tidos como “amuletos”, agregando aos prejuízos da vaidade os da ignorância (confira link no final da matéria).

Outra hipótese levantada pelo Procema é que os dentes de cetáceos estejam sendo levados ao Maranhão a partir do Pará, já que esses materiais são comprados, segundo alguns colaboradores da entidade, em Belém e transferidos a outros estados, entre os quais inclui-se também o Piauí, para comércio nas cidades de Parnaíba e Teresina, especialmente.

A venda dos dentes no centro de São Luis foi denunciada ao Ibama e ao Centro de Mamíferos Aquáticos, com o objetivo de repassar a essas instituições as atividades de fiscalização.

O Projeto Cetáceos do Maranhão, criado junto ao Instituto Ilha do Caju, foi idealizado no final de 2004, concretizando-se em abril do ano passado, quando obteve a licença do Centro Mamíferos Aquáticos – CMA – do Ibama. “É de suma importância a necessidade da intensificação de diversos estudos científicos sobre a diversidade dos cetáceos, possibilitando assim melhores subsídios para seu manejo e conservação”, diz Fagner Magalhães.

O Procema conta com o apoio da APA Delta do Parnaíba (Ibama); da Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – Fapema -; do Maranhão Yatch Charter; da Cetacean Society International (CSI); das Universidades Federal e Estadual do Maranhão, além do SESC no estado, do Centro Universitário do Maranhão – Uniceuma – e do Projeto Quelônios Aquáticos. A entidade está ainda formalizando parcerias com o Projeto Peixe-Boi/CMA Maranhão e com o Ibama de São Luis.
(AmbienteBrasil, 29/03/06)

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