(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-03-29
A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e a Emater estão avaliando regiões potenciais para a produção de cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul. A intenção é elevar a área plantada e a produtividade da cultura. Hoje, os produtores gaúchos respondem pelo plantio de 32 mil hectares de cana, que apresentam rendimento médio de 28 toneladas por hectare. Em outros estados produtores, como São Paulo e Paraná, a produtividade alcança 85 toneladas e 70 toneladas por hectare, respectivamente. “Acreditamos que o Rio Grande do Sul pode alcançar a auto-suficiência no álcool em um período de cinco anos”, estima o engenheiro agrônomo Wilson Caetano, coordenador da divisão de produção e prestação de serviços da Fepagro. O consumo de álcool destinado ao combustível no Rio Grande do Sul é calculado em 50 milhões de litros ao mês e é suprido pelas importações feitas de São Paulo, além da pequena produção da usina de Porto Xavier. “Essa importação representa um gasto de R$ 1 bilhão por ano para o Estado”, observa o especialista.

A Fepagro e a Emater trabalham com o estudo de variedades adaptáveis ao solo e ao clima gaúchos. A análise está sendo feita nos municípios de Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Assis, Jaboticaba, Bom Progresso, Jaguari, Maquiné, Viamão e São Borja. Uma das linhas de pesquisa inclui a avaliação de cultivares mais resistentes ao frio originárias da Argentina e do Uruguai. “Analisamos, entre outros aspectos, o potencial produtivo, a adaptação ao solo e ao clima e a incidência de pragas e doenças”, informa Caetano. Os recursos disponíveis para o projeto somam R$ 80 mil através da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai). A verba, no entanto, pode chegar a R$ 305 mil.

A cana ainda é plantada principalmente em zonas consideradas marginais para o cultivo no Estado, o que ajuda a explicar a baixa produtividade. “É fundamental evoluirmos na pesquisa da cultura, porque mercado para o álcool não falta”, salienta o agrônomo da Emater Alencar Rugeri. Ele lembra que o produtor rural busca estabilidade na atividade, principalmente em momentos de problemas climáticos. “A cana tem menor suscetibilidade à deficiência hídrica”, diz.

Na segunda-feira (27/03), o governador Germano Rigotto assinou protocolo de intenções para a instalação de uma usina industrial de produção de álcool, açúcar e geração de energia. O projeto, em São Luiz Gonzaga, é da empresa Noroeste Bioenergética. A usina terá capacidade para processar 2 milhões de toneladas/ano de cana-de-açúcar, com produção de 160 mil metros quadrados de álcool anidro/hidratado, ou 23 mil toneladas/ano de açúcar, gerando 54 MW de energia elétrica.

Ontem (28/03), durante reunião da Câmara Setorial da Cana-de-Açúcar, na Secretaria da Agricultura, o setor defendeu a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a cana, o melado e o açúcar mascavo. A proposta da Associação dos Produtores de Cana-de-Açúcar e Derivados do Rio Grande do Sul (Aprodecana) já foi encaminhada à Secretaria da Fazenda, e prevê a redução de 80% sobre a taxa atual, de 17%. “A medida pode diminuir a informalidade entre o setor e apoiar os pequenos produtores, que respondem por 98% da produção gaúcha”, explica o vice-presidente da associação, Antônio Brito. O Rio Grande do Sul, segundo ele, produz anualmente 10 milhões de litros de cachaça de alambique. O consumo, entretanto, alcança 40 milhões de litros.
(JC, 29/03/06)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -