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2006-03-29
Expedição promove propostas de proteção à floresta, como a implementação de uma rede de áreas protegidas e de uso sustentável e o consumo responsável de produtos florestais

O navio MV Arctic Sunrise, do Greenpeace, começa a percorrer a costa brasileira nesta semana como parte da campanha global pela proteção das florestas. O objetivo da expedição é levar a realidade de regiões remotas da Amazônia para grandes centros urbanos do nosso litoral. Durante 30 dias, o navio visitará cinco cidades – Porto Alegre (RS), Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE), mostrando as belezas e as ameaças que colocam em risco a maior floresta tropical do planeta.

Nos últimos anos, o desmatamento na Amazônia tem sido impulsionado pela expansão descontrolada da fronteira agropecuária capitaneada pela soja, além da exploração ilegal e predatória de madeira. Apesar de suas boas iniciativas na área florestal, o governo Lula acumula o maior índice de desmatamento da história do País: desde o dia de sua posse, a Amazônia perdeu mais de 70 mil quilômetros quadrados de florestas.

O Greenpeace acredita que a solução para a Amazônia passa pelo estabelecimento de uma “barreira verde” formada por áreas protegidas e de uso sustentável nas regiões de floresta que sofrem maior pressão da exploração madeireira e expansão agropecuária. A criação e implementação de unidades de conservação protege a biodiversidade e o direito das comunidades tradicionais, impede a grilagem de terras e serve como contenção ao corte raso das árvores. Durante a expedição, ativistas e voluntários vão coletar assinaturas pedindo o estabelecimento de uma “barreira verde” na Amazônia contra o desmatamento.

A organização ambientalista também debaterá com a população das cidades visitadas pelo barco medidas concretas de ajuda à proteção da floresta. Nas cidades costeiras, o barco servirá de plataforma para o programa Cidade Amiga da Amazônia, que incentiva prefeituras brasileiras a adotarem leis locais que evitem o consumo de madeira amazônica de origem criminosa nas compras e licitações públicas.

As prefeituras consomem grandes volumes de madeira em obras públicas, como escolas e postos de saúde, e podem tornar-se exemplos de consumo responsável. Estima-se que entre 60% e 80% de toda madeira produzida na Amazônia seja ilegal. Atualmente, 28 municípios participam do Cidade Amiga da Amazônia. A adesão da prefeitura de Porto Alegre, primeira parada do navio, ao programa está confirmada para o dia 31 de março.

“Esta expedição mostra que nosso trabalho vai muito além da denúncia”, afirma Paulo Adário, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace. “Estamos apresentando propostas práticas de combate ao desmatamento. Acreditamos que apenas a ação urgente de todos os níveis de governo e da sociedade como um todo podem reverter a atual tendência de destruição do patrimônio amazônico”.

Nos finais de semana, o navio será aberto à visitação popular gratuita. Além de conhecer as instalações do barco, uma exposição fotográfica será montada retratando as belezas, as ameaças, os desafios e o trabalho do Greenpeace na Amazônia.

A expedição do navio Arctic Sunrise faz parte do esforço global do Greenpeace para proteger as últimas forestas do planeta. Além do trabalho na Amazônia, o navio Rainbow Warrior está percorrendo a região do sudeste asiático e do Pacífico e times de ativistas e voluntários do Greenpeace montaram uma base de operações no coração da Papua Nova Guiné para trabalhar com as populações tradicionais pela proteção das florestas da região contra a exploração madeireira.
(Greenpeace, 28/03/06)

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