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2006-03-27
A Bacia de Pelotas, área que abrange toda a costa gaúcha, do Chuí até Florianópolis, deverá contar com um volume maior de investimentos, voltados à tentativa de descoberta de petróleo ou gás natural, a partir de 2010. O gerente geral de interpretação e avaliação das Bacias da Costa Sul/Petrobras, Mário Carminatti, relata que a estatal pensa em perfurar um poço por célula (a Petrobras possui seis células exploratórias na bacia) a partir de 2010.

“Hoje estamos estudando a geologia dos blocos e com base nisso, em dois anos, nós teremos um desenho da malha sísmica que é fundamental para definirmos se vamos ou não perfurar poços”, diz Carminatti, que palestrou na semana passada no Fórum de Energia promovido pela Secretaria estadual de Energia, Minas e Comunicações. Ele informa que uma aquisição sísmica (levantamentos de dados sísmicos da região) demandaria investimentos da ordem de US$ 10 milhões a US$ 20 milhões. A perfuração de um poço na Bacia de Pelotas necessitaria investimentos de US$ 30 milhões a US$ 40 milhões, pois a profundidade passaria dos sete mil metros.

“Esses investimentos podem ocorrer. Eu acredito que ao menos a sísmica deverá ser realizada”, diz Carminatti. No entanto, ele prevê que isso não poderá ser feito antes de dois anos de estudo. A sísmica indica as áreas com possibilidade de serem encontrados hidrocarbonetos (petróleo e/ou gás), mas somente a perfuração pode comprovar a existência do insumo.

A Bacia de Pelotas, além de apresentar potencial para exploração de petróleo e de gás natural, também apresenta reservas de hidrato de gás. Carminatti explica que se trata de um elemento que pode gerar energia, mas atualmente não existe tecnologia para aproveitá-lo. Pesquisadores japoneses estudam a possibilidade de utilizar esse insumo no futuro.

Na Licitação nº 6 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras adquiriu um bloco exploratório, dividido em seis células, na Bacia de Pelotas de cerca de 3,9 mil quilômetros quadrados de área, com prazo até novembro de 2012 para efetuar a sua exploração. A exploração de bloco já começou com o início dos estudos geológicos que englobam a integração de todas as informações disponíveis e reprocessamento da sísmica (espécie de ultrassonografia do subsolo marinho) já existente. Até hoje, já foram investidos cerca de US$ 100 milhões em pesquisas realizadas na Bacia de Pelotas e ainda não se verificou a ocorrência de gás natural ou de petróleo.
(JC, 27/03/06)

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