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2006-03-24
A análise comparativa dos números relativos à reciclagem no Brasil e em outras nações revela que o país está bem na fotografia. O Brasil mantém excelente desempenho na reciclagem de latas de aço e de alumínio e de embalagens Longa Vida, destaca-se frente a várias nações européias em plástico e apresenta bons níveis de recuperação de papel e papelão.

A geração de resíduos sólidos urbanos cresceu em razão do aumento do consumo por parte dos brasileiros. Mas a reciclagem geral continua bem posicionada, com uma participação de 10%, similar à da Grécia e da Hungria e próxima da República Tcheca e do Reino Unido.

"Nossos índices são animadores e nos incentivam a continuar trabalhando para colocar o Brasil na liderança", avalia André Vilhena, diretor do Conselho Empresarial para a Reciclagem.

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 40% dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil têm destinação adequada e 60% não recebem destinação correta. Ainda assim, o volume destinado à reciclagem cresceu 4% – o volume foi de 5 milhões de toneladas, em 2003, para 5,2 milhões de toneladas, em 2004.

De maneira geral, países como a Alemanha, França, Itália, Suécia e Reino Unido diminuíram a destinação de seus resíduos sólidos para aterros ou incineração com recuperação de energia e ampliaram a participação da reciclagem.

Conforme estatísticas da Recycling International de novembro do ano passado, o maior crescimento foi da Suécia que investiu em novas técnicas que utilizam materiais recicláveis e pesquisas alternativas para aplicação de vidro reciclado.

O Brasil evoluiu no índice de reciclagem de latas de aço para bebidas (de 78% para 88%) e o uso de sucata na produção de aço novo se manteve estável – o equivalente a 26% do total. Nos Estados Unidos, o volume de aço reciclado chegou a mais de 7,2 milhões de toneladas em 2004 - isso porque, na composição de resíduos descartados pelos norte-americanos em 2004, havia 35% mais sucata do que na década de 80 e este movimento foi incentivado pela indústria do aço.

O Brasil, em 2004, foi pela quarta vez consecutiva o recordista mundial de reciclagem de latas de alumínio para bebidas. Nesse período, Polônia aumentou seus índices e França e Noruega mantiveram suas marcas.

Entre os países em desenvolvimento, o Brasil segue liderando com folga a reciclagem de embalagens Longa Vida e a recente descoberta da Tecnologia Plasma – desenvolvida por brasileiros – contribui para impulsionar os índices nacionais. Sem contar que, em pouco tempo, esta inovação também será exportada para outras nações.

O Brasil, em reciclagem mecânica (consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros itens), está à frente de nações como Portugal, Suécia, França e China. Os elevados índices de nações como Alemanha, Espanha, República Tcheca, Bélgica, Noruega e Luxemburgo devem-se à inclusão da reciclagem energética desse material (uso dos resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica e/ou calefação). É importante registrar que a reciclagem de PET no Brasil chegou a 48% em 2004.

O Brasil continua entre as dez nações com maior taxa de reciclagem de papel e papelão no mundo, ocupando a 9ª posição. O índice de reciclagem de papelão alcançou 79% em 2004.

Já a reciclagem de vidro no Brasil apresentou crescimento de três pontos percentuais entre 2002 e 2004, um ritmo similar ao de países como Noruega e Suécia.
(Da Redação com informações do Cempre)

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