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2006-03-22
Brasil anunciou início de enriquecimento de urânio em Resende Especialistas em energia nuclear consideram a transparência o componente mais importante para que o programa nuclear brasileiro, com enriquecimento de urânio, seja aceito pela comunidade internacional. Para o pesquisador do Centro de Estratégia e Estudos Internacionais, em Washington, Jon Wolfsthal, o Brasil tem uma "história única", em comparação com outros países que produzem energia nuclear.

Ele se refere à declaração do ex-presidente José Sarney, em agosto do ano passado, de que o governo brasileiro planejou a construção de uma bomba atômica durante o governo militar.

"O Brasil tem uma história única. Por isso precisa agir de forma muito transparente e permitir as inspeções das agências internacionais", diz Wolfsthal, que é especialista em antiproliferação de armas nucleares.

"Os países têm direito a ter energia nuclear para fins pacíficos. Alguns países, como o Irã, achamos que não estão sendo honestos e estão escondendo programas de armas nucleares", afirma.

"Outros, como a Coréia do Sul ou a Alemanha, acreditamos que não estão interessados numa bomba e são seguros."

A avaliação é corroborada pelo diretor de novas instalações do Instituto de Energia Nuclear, Adrian Heymer. Ele concorda que a transparência é que vai determinar a aceitação da comunidade internacional ao programa brasileiro.

"Programas nucleares para fins pacíficos são aceitos sem problema, desde que o país aja de forma transparente", afirma.

O Brasil está prestes a começar seu programa de enriquecimento de urânio na fábrica de Resende (RJ). A necessidade de enriquecer urânio no país em vez de importar, segundo o especialista americano, só se justifica economicamente se o país tiver um número elevado de usinas.

Jon Wolfsthal diz que o argumento brasileiro, de que precisa proteger segredos comerciais, precisa ser equilibrado com a necessidade do país de deixar claro para a comunidade internacional que não tem nada esconder.

Polêmica - Em 2004, o Brasil se envolveu numa polêmica com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre a extensão das inspeções na fábrica de enriquecimento de urânio de Resende.

Os Estados Unidos acusaram o Brasil de não permitir o acesso total dos inspetores, e o governo brasileiro argumentou que precisava proteger segredos tecnológicos.

"É preciso ser mais sensível às preocupações internacionais sobre seu programa. E reconhecer que todo mundo vai ficar de olho no que o Brasil vai fazer", diz Wolfsthal.

"Não vai haver uma grande preocupação internacional em relação ao Brasil. Mas vão acontecer comentários ocasionais, e haverá um interesse maior, por causa do histórico", afirma.
(BBC Brasil, 21/03/06)

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