O monitoramento das aves migratórias será intensificado no Rio Grande do Sul, especialmente na região da Lagoa do Peixe, no Litoral. O local é considerado rota de entrada das espécies que se alimentam no Estado, antes de seguir para a Argentina.

Conforme a chefe da Divisão de Fiscalização da Defesa Sanitária Animal da SAA, Adriana Reckziegel, a partir de abril, serão desenvolvidas ações com moradores do local, especialmente com os que têm produção de aves de fundo de quintal, e pescadores. O objetivo é desenvolver com o público da região uma interação com o trabalho já feito com técnicos do Ibama. "Precisamos identificar os pontos de risco e promover a caracterização da região conhecendo o seu ecossistema", adiantou Adriana, que atua juntamente com o Mapa/RS, Emater e Ibama no combate à doença. Para tanto, o Estado terá concluído, até o fim deste mês, o georreferenciamento na área de três quilômetros que envolve a Lagoa do Peixe ao continente.

O governo federal está monitorando nove rotas de aves migratórias para prevenir a entrada da gripe aviária no Brasil. O trabalho é realizado no RS, PR, MS, BA, PE, RN, MA, PA e AP. Para isso, o Mapa disponibiliza nas superintendências federais os dados do georreferenciamento das granjas. E também encerra hoje o prazo para o envio das propostas à consulta pública do Plano de Controle e Prevenção de New Castle e Influenza Aviária.
(CP, 21/03/06)