O prefeito em exercício de Montenegro, Paulo Polett (PMDB), recebeu na manhã de quarta-feira (15/03), das mãos do secretário estadual de Obras Públicas e Saneamento, Frederico Antunes, o projeto elaborado pelo Estado dentro do Programa Gaúcho de Saneamento Ambiental, que prevê a macrodrenagem e a canalização do Arroio Montenegro. A entrega foi feita no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre, e contou com a presença dos vereadores montenegrinos Rose Almeida (PP), Carlos Einar de Mello (PP) e Joacir Menezes (PMDB).

Pelo projeto, que custou aos cofres estaduais R$ 83.461,05, serão feitas obras de macrodrenagem e canalização no trecho do arroio que passa pelas Ruas Santos Dumont e Capitão Porfírio até a José Luiz, em uma extensão de 1.064 metros do Centro de Montenegro. Serão focados os pontos críticos de alagamentos causados pelo curso de água. O orçamento previsto para a execução dos trabalhos é de R$ 4.240.418,77, que serão agora buscados pela prefeitura junto ao Estado e à União. “A elaboração do projeto é um primeiro e importante passo na solução deste problema crônico e antigo que temos no município”, destacou Paulo Polett.

Segundo ele, o projeto será encaminhado para o prefeito montenegrino Percival de Oliveira (PMDB), que está em Brasília buscando a liberação de recursos para a cidade. “Vamos tentar possibilitar que o prefeito entregue o projeto no Ministério das Cidades, a fim de que possa pedir verbas para executá-lo.”

O secretário Frederico Antunes destacou o empenho do Estado em elaborar estes projetos. “Como não temos dinheiro para fazer todas as obras necessárias, nos focamos em colaborar com os projetos, cabendo aos municípios a busca de recursos para sua realização.” O Arroio Montenegro é o principal fluxo de água que passa pela área central do município, cortando ainda os bairros Santo Antônio (incluindo trecho da RS-240), Rui Barbosa, Ferroviário e a localidade de Passo do Manduca, onde deságua no Rio Caí.

O estudo, que aponta a esquina entre as ruas Santos Dumont e Capitão Porfírio como ponto de estrangulamento da canalização existente, prevê a construção de canais abertos e fechados ao longo do arroio, que aumentariam sua capacidade de vazão, eliminando as inundações em virtude de enxurradas ou enchentes.
(Jornal NH, 16/03/06)