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2006-03-20
Mais de 50 milhões de latino-americanos receberão água potável nos próximos nove anos, se cumpridas as previsões do Fórum Mundial de Água. Ainda assim, outros 50 milhões ainda não estarão atendidos por esse serviço.

Segundo o relatório regional do continente americano, apresentado na sexta-feira (17/03) no 4º Fórum Mundial de Água, se a América Latina e o Caribe "mantiverem os esforços realizados nos anos 90, é possível que a região cumpra os Objetivos do Milênio" da ONU. A meta é reduzir pela metade até 2015 o número de pessoas sem acesso à água.

O relatório calcula que na América Latina existem 100 milhões de habitantes urbanos sem acesso a serviços de água. Nas cidades e áreas urbanas, 120 milhões ainda não têm acesso a fontes confiáveis.

O assessor para Águas e Serviços Públicos da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), Miguel Solanes, afirmou que só com um avanço dos indicadores econômicos será possível alcançar melhores resultados.

O analista da Cepal destacou os avanços obtidos pelo Brasil desde o fórum de 2003, em Kioto (Japão), graças aos esforços para melhorar o acesso à água. Solanes afirmou que a grande exceção da América Latina é o Chile, onde se chegou a 100% de cobertura no acesso à água potável e ao saneamento graças a seu crescimento econômico e ao tratamento dos serviços públicos como uma prioridade política.

Visões econômica e social seriam complementares
Os analistas do Conselho Mundial de Água, ONG que promove o Fórum Mundial, consideram que o fornecimento inadequado de água e a falta de saneamento nos países em vias de desenvolvimento são a sexta maior causa de mortes. Nos países do Primeiro Mundo, estes problemas são a 20ª causa.

Só 49% dos países da América Latina e do Caribe contam com sistemas de drenagem adequados. Só Chile, Guatemala, México e Colômbia dispõem de atendimento à população urbana superior a 70%.

Para Mauren Ballesteros, uma das coordenadoras do relatório, os Objetivos do Milênio só serão atingidos com uma maior participação da iniciativa pública e privada.

O relatório regional apresentado no 4º Fórum, que se estende até a quarta-feira, critica a baixa participação dos grupos tradicionalmente excluídos, como mulheres e índios, na tomada de decisões sobre a água.

Outro dos grandes desafios para a região é reduzir sua vulnerabilidade a desastres naturais, como secas e inundações, que assolam muitos países. Entre 1990 e 1998, a América sofreu uma média de 40,7 desastres por ano. Em 2005, foram mais de 20 furacões.

Na década de 90, 45 mil pessoas morreram na região e 40 milhões ficaram desabrigadas devido a catástrofes naturais, com um custo econômico de mais de US$ 20 bilhões.

O estudo destaca também que nos últimos anos houve uma aproximação entre grupos antes antagônicos: os que consideram a água um recurso econômico e os que a vêem como um direito humano. Segundo os analistas, os dois pontos de vista "são complementares e benéficos".

A região apresentou ao fórum, que tem como tema "Ações locais para um desafio global", um total de 885 propostas para o melhor aproveitamento da água, o que representa 57% do total de iniciativas levadas ao encontro.
(ZH, 19/03/06)

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