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2006-03-17
Bioética, repartição de benefícios do acesso aos recursos genéticos e sustentabilidade são objetos de dezenas de painéis no seminário “Biodiversidade – a megaciência em foco”, um evento associado da 8ª Reunião dos Países Membros da Convenção sobre Biodiversidade Biológica (COP8).

Contando com a presença de diretores dos principais museus de história natural do mundo, o evento é organizado pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), ABC (Academia Brasileira de Ciência), IUBS (União Internacional de Ciências Biológicas) e AMNAT (Memória Naturalis).

O seminário termina no domingo, com a formulação de um documento que será apresentado na terça-feira à noite durante um evento no Expotrade, onde se realizará a COP8 de 20 a 31 de março, e onde está acontecendo a 3a Reunião dos Países Membros do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP3), em Curitiba.

Segundo Leandro Salles, paleontólogo do Museu Nacional e presidente da AMNT, o documento mostrará a importância da produção científica sobre biodiversidade. “Queremos melhorar nossa comunicação com os tomadores de decisão”, afirma.

Outro objetivo do documento será propor aos governos reunidos na COP8 medidas para ampliar o apoio à pesquisa dos mais significativos temas ligados à biodiversidade, como a diversidade marinha, a taxonomia e a relação entre o tema e as mudanças climáticas.

“Precisamos de mais investimentos nos próximos cinco a dez anos em conhecimento da fauna e da flora”, diz Salles. Ele assinala que é necessário pensar os investimentos em pesquisa não apenas em âmbito doméstico, mas também em termos de cooperação internacional.

O seminário está dividido em três “workshops” (oficinas): biodiversidade e sistemática, com seis sessões de trabalho, repartição de benefícios e bioética (três sessões) e sustentabilidade (três sessões).

“Megaciência” quer conhecer mais sobre biodiversidade
Quantas espécies habitam os ecossistemas da Terra, onde elas estão distribuídas e como se relacionam umas com as outras? O seminário “Biodiversidade – a megaciência em foco”, que começou ontem pela manhã em Curitiba, tem como objetivo unir esforços para responder três perguntas cruciais que ainda não têm respostas.

“A solução está na informação. Um dos passos fundamentais é aumentar as coleções científícas, que são a documentação básica da biodiversidade”, afirma Bráulio Dias Ferreira, gerente de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA). As coleções têm como principal objetivo armazenar, preservar e ordenar o acervo de espécimes que representam a diversidade biológica de uma determinada área, explica.

O desafio a que Bráulio se refere é ainda maior para o Brasil, uma vez que as principais coleções sobre a fauna e flora nacionais encontram-se no exterior, especialmente na Europa e, em alguns casos, nos Estados Unidos.

“Nessa reunião queremos fazer com que os países detentores dos grandes bancos de dados se comprometam a trabalhar em conjunto com os países megadiversos e, em parceria, possamos definir metas prioritárias de estudo”, explica Leandro Salles, presidente da Associação Memória Naturallis, rede de museus de história natural e instituições brasileiras que possuem acervos socioambientais.

Peter Toledo, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, “há necessidade de os cientistas definirem suas prioridades para que os governos utilizem a ciência como pano de fundo das políticas públicas”. As principais conclusões do seminário serão apresentadas em um evento paralelo à COP-8.

Toledo informa que as áreas a serem pesquisadas no Brasil são aquelas que estão na eminência de sofrer perda total, como a Mata Atlântica, parte do Cerrado e regiões endêmicas da Amazônia “que são as menos representadas nas coleções brasileiras”. Entre os assuntos do seminário está a biodiversidade marinha, uma área ainda muito carente de pesquisas, sobre o qual falará Philippe Bouchet, biólogo do Museu Nacional de História Natural (Paris) e um dos principais especialistas sobre o assunto no mundo.
José Alberto Gonçalves e Gisele Teixeira, Assessoria de Imprensa COP8/MOP3

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