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2006-03-16
Um dia depois dos protestos realizados pelo Dia Mundial contra as Barragens, o presidente de uma das principais empresas públicas de energia elétrica, Furnas, disse nesta quarta-feira (15) que os grupos que atualmente se opõem à construção de novos projetos hidrelétricos não podem mais "ficar discutindo" a questão. "Não há jeito mais de grupos ficarem discutindo se nós vamos ou não vamos fazer usinas hidrelétricas. Nós temos que fazê-lo", afirmou José Pedro Rodrigues de Oliveira, durante a abertura do I Seminário sobre o Sistema Elétrico Brasileiro para Jornalistas, na sede da empresa.

Rodrigues não especificou a quem era direcionada a crítica. Segundo a assessoria de imprensa de Furnas, ele se referia a movimentos ambientalistas, movimentos contra barragens e pressões internacionais. O presidente de Furnas disse que a sociedade deve abandonar o romantismo na abordagem da questão: "Ou nós geramos energia, ou nós não desenvolvemos o país".

Ele explicou que o país deve fazer mais hidrelétricas para aproveitar um diferencial em relação aos países desenvolvidos. "Somente o Brasil tem essa possibilidade. Os países como França e Estados Unidos já esgotaram seus potenciais hidrelétricos e nós temos que esgotar o nosso. Esse é o preço da nossa soberania", afirmou. Nas contas de Rodrigues, há no Brasil 250 mil megawatts (MW) em potencial hidrelétrico a serem explorados.

Entre as vantagens apresentadas pela energia hidrelétrica, segundo ele, estão o fato de ela ser menos poluidora e mais barata, além de o país dominar as tecnologias necessárias para construir as usinas. "Nós sabemos construir e não dependemos de outros para fazê-lo."

Em sua palestra, Rodrigues disse ainda que a estatal está disposta a participar dos próximos leilões de energia e de linhas de transmissão, mas quer discutir com o setor privado o percentual para retorno do investimento. Segundo ele, as empresas pretendem ter uma taxa 50% maior do que o defendido por Furnas (15%, em vez de 10%).Essa divergência levou Furnas a participar sozinha do último leilão, realizado em dezembro do ano passado.

"Uma usina hidrelétrica como Furnas gera energia entre 50 a 100 anos. Não é possível que o investimento em cima de uma usina dessas tenha que retornar em cinco anos", disse. "Sozinho, o governo não vai fazer; sozinhos, os privados não vão fazer. Nós temos que fazer juntos e a discussão vai ser qual é o lugar bom para todo mundo ficar bem."
(Agência Brasil, 15/03/06)

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