Por Sebastião Pinheiro*
Meu Deus, mais um ato vandálico perpretado às nossas barbas. Pior, todos calam comprometidos ou com medo de uma reação violenta por parte dos bárbaros, assassinos e seus corruptos a soldo.

Nunca, jamais, em tempo algum, as coxilhas gaúchas registraram tal vilania.

Vemos na televisão os absurdos no Haiti, Iraque, Oriente Médio e Paquistão. Agora vemos agressões tão absurdas quanto sob nossos narizes, dentro de nosso Estado.

O mais triste é que na nossa memória está o tempo forjado a ferro e fogo, onde isso não seria tolerado e todos estariam exigindo satisfações. Mas é bem verdade que o tempo passou e a Nova Ordem Internacional da OMC impede qualquer tipo de reação, pois não somos mais o que éramos antes.

Agora, todos têm o dever de consumir e pensar que isso é um direito. Esta violência aí está.

Se não bastassem as imagens e as vozes, somos obrigados a consumir a ideologia, propaganda e mídia desonesta.

Basta não aguentemos mais. Tomemos atitudes.

Como é possível se permitir o plantio de tanto eucalipto em Terras de Aptidão de Classe I, II, III, IV e V, com dinheiro público para um só comprador de forma terceirizada, para o interessado promover especulação virtualizada por "serviços" e desalojar colonos e se adonar das águas.

Isto é mais que vandalismo e roubo. É servidão.

* Sebastião Pinheiro é Engenheiro Agrônomo e Florestal
(Ecoagência, 09/03/06) http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=1446&Itemid=62