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2006-03-14
Até 2008 será implantado em Ouro Preto (MG) que Arqueológico do Morro da Queimada. No dia 21 de abril de 2005, o Diário Oficial da União publicou portaria do Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) autorizando, com base na chamada Lei do Mecenato, ou Rouanet, a captação de recursos, no valor de R$1.203.916,70, para elaboração do projeto do futuro parque, para a construção de um portal e para a criação do Ecomuseu dos Morros da Queimada, São Sebastião e Santana, que será o primeiro do gênero em Minas Gerais.

O projeto, que envolve a participação da Prefeitura, do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e dos ministérios da Cidade, do Turismo, da Cultura, do Meio Ambiente e de Minas e Energia, conta com apoio do BNDES, da Petrobrás e das empresas mineradoras da região. Segundo o diretor do Iphan, em Ouro Preto, arquiteto Benedito Tadeu de Oliveira, inicialmente o projeto compreende vários fases: a delimitação da área, com 1 milhão de metros quadrados; regularização fundiária; equacionamento do problema habitacional; pesquisas históricas e a implantação do Ecomuseu Museu Comunitário.

As ruínas do Morro da Queimada, conhecidas como Arraial do Ouro Podre, ficam aos pés do Pico do Itacolomi marco das descobertas de Ouro Preto e Mariana , retratando o período colonial na antiga Vila Rica, quando em 1720 eclodiu a sangrenta rebelião contra a cobrança de impostos, chefiada por Felipe dos Santos e Pascoal da Silva Guimarães. Para sufocar o movimento, a Coroa Portuguesa incendiou as propriedades, deixando-as em ruínas.

Os primeiros estudos para a implantação do Parque Ecológico do Morro da Queimada, já em andamento, são patrocinados pela Caixa Econômica Federal e o Instituto Estrada Real.

Ecomuseu
No último dia 10 de fevereiro, moradores dos bairros dos morros Queimada, São João e São Sebastião e da Piedade, fundados no século XVIII, e representantes da Prefeitura de Ouro Preto, Instituto do Patrimônio Histórico, Ceft-Ouro Preto, Projeto Manuelzão e do Instituto Estadual de Floresta, participaram, na Escola Estadual Juventina Drumond, de um seminário, coordenado pela museóloga Yara Mattos, idealizadora do Ecomuseu. Do encontro, com a presença de cerca de 80 pessoas, participaram dois diretores do Ecomuseu de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, Walter Vieira e Odalice Miranda Prosti.

Segundo Yara Mattos, em 2005, durante o Fórum das Artes Festival de Inverno de Ouro Preto, foram realizadas algumas ações efetivas, que motivaram a comunidade, quando sete moradores do Morro da Queimada e adjacências, atuaram como guias no levantamento preliminar da história da região.

Para a museóloga, Ouro Preto não é uma cidade estática no tempo, exposta apenas à curiosidade dos turistas. O grande desafio a ser enfrentado é a inserção da cidade no panorama contemporâneo, com sustentabilidade, considerando-se a preservação de seu patrimônio cultural e natural, o que exige ações articuladas, envolvendo todas as esferas da sociedade. Em Ouro Preto, preservar implica o estabelecimento de uma política voltada para a qualidade de vida de seus cidadãos .

Proposições
A proposição para a implantação do Ecomuseu tem como fundamento o trinômio: espaço vivido (território), sociedade e patrimônio. Serão abordados, entre outros, os seguintes temas: descaracterização acelerada; crescimento desordenado; acomodação da população, escassez de políticas públicas e interrupções dos projetos desenvolvidos nas áreas culturais, habitacionais, ocasionados pelas mudanças nas administrações públicas.

Adotando o conceito de que um povo só preserva aquilo que ama, e só ama aquilo que conhece , o Ecomuseu ou Museu Comunitário dá ênfase ao empreendedorismo e ao turismo, como fontes de melhorias na qualidade de vida das comunidades envolvidas. Prevê o desenvolvimento de ações educativas, o levantamento das potencialidades da região e das pesquisas arquelógicas. Dos estudos preliminares para a implantação Ecomuseu participarão historiadores, comunidade, arquitetos, engenheiros, estudantes de Pedagogia, Turismo, Engenharia e Artes Cênicas.

Segundo Yara Matos, o novo conceito de Museologia surgiu por volta de 1970, durante um seminário promovido em Santiago do Chile, pela Unesco e o Conselho Internacional de Museus. Os primeiros ecomuseus foram criados na França, Itália, Portugal, Canadá e nos Estados Unidos. Na região do Caribe, trabalha-se o desenvolvimento social, utilizando os ecomuseus. No Brasil são destaque os museus de Santa Cruz, no Rio de Janeiro; da Hidroelétrica de Itaipu, no Paraná; no cerrado de Goiás, e no Rio Grande do Sul.
(Estado de Minas, 13/03/06)

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