Número de fumantes caiu 15% na Europa em 10 anos, aponta pesquisa
2006-03-13
Fumantes são cada vez mais raros na Europa. A parte dos Fumantes em relação a População Geral diminuiu 15% nos últimos 10 anos. A quantidade de fumantes passivos chegou a diminuir 40%.
Os cientistas vem perguntando desde 1995 às pessoas em 14 países europeus: Você fuma? A boa notícia é que cada vez mais os entrevistados responden "Não". Como os fumantes ativos – e Passivos – se distribuem no total da população, poderia indicar uma estratégia para novas campanhas de esclarecimento.
Mulheres fumantes
Na época do primeiro levantamento, 34% dos entrevistados eram fumantes, 10 anos depois eram 29%. Mesmo que pareça pouco, são, entretanto, 15 % do grupo total de fumantes (que pararam).
A parcela de entrevistados que antes era obrigada a fumar passivamente
chegou a diminuir em 40%. No início da pesquisa chegava a 41% de 9000
entrevistados. Dez anos mais tarde são apenas 24%.
Para este êxito colaboraram, entre outros itens, a severa orientação sobre fumar em público. Em muitos países foi proibido fumar em restaurantes. Além disso, segundo avaliação de cientistas, também houve mudança de comportamento das pessoas. A conscientização para o perigo de fumar passivamente aumentou muito.
Desigualmente fácil
O estudo foi publicado na edição de Março do Boletim "European Respiratory Journal". Entre os autores, colaboraram também cientistas do Instituto de Pesquisas para Saúde e Meio Ambiente GSF de Neuherberg de Munique. Os pesquisadores puderam mostrar com seu levantamento que existe uma ligação entre o ambiente de uma pessoa e que o mesmo provavelmente colabora para ela parar de fumar. Sem colegas de trabalho ou moradores fumantes é mais fácil parar de fumar.
Dois fatores demográficos também puderam ser identificados: O número de
fumantes homens caiu sensivelmente ao comparar com mulheres. Uma razão para isto poderia ser, sob o ponto de vista dos cientistas, que mulheres tem mais medo de ganhar peso ao pararem de fumar. Esta hipótese também está apoiada no conhecimento de que poucas mulheres, entre as obesas, estão dispostas a parar de fumar.
Também o fator educação influência na estatística. Para isso, os autores do estudo aconselham: campanhas de esclarecimento sobre os riscos de fumar devem se orientar para um público de camadas socias inferiores com nível educacional baixo.
(Spiegel Online, 22/02/06)
http://www.spiegel.de/wissenschaft/mensch/0,1518,402331,00.html