O gerente regional florestal da Aracruz, Renato Rostirolla, estima que, além da perda de longos anos de pesquisas, houve um prejuízo de US$ 400 mil com a destruição do laboratório de alta tecnologia no Horto Florestal da empresa, em Barra do Ribeiro. Ele informou que uma outra empresa, que também presta serviços para a Aracruz, teria recebido ameaças. Referida empresa está construindo o maior viveiro de mudas nativas, pinus e eucaliptos da América Latina.

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais divulgou nota oficial repudiando a ação destrutiva em Barra do Ribeiro. Ontem, Rostirolla e representantes do setor madeireiro foram recebidos ontem pelo governador em exercício Antonio Hohlfeldt e pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB). Ele reiterou esperar que as negociações entre a empresa e o Estado avancem, no sentido de trazer para o RS a nova unidade da Aracruz. "Se sabe que não foi um movimento dos gaúchos. Pelo contrário, o povo e o governo querem que o investimento fique aqui. Eu, como gaúcho, torço para que sim."
(CP, 09/03/06)