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2006-03-08
Trinta especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) começaram na segunda-feira (06/03), em Genebra, uma reunião destinada a estabelecer um plano de ação para responder a uma possível pandemia de gripe aviária. "Os acontecimentos das últimas semanas justificam este temor", ressaltou Margaret Chan, coordenadora da OMS para a luta contra a gripe aviária, em referência à rápida propagação do H5N1, a ramificação mais mortal do vírus, entre os pássaros selvagens e as criações de aves.

"O vírus H5N1 já alcançou progressivamente as aves selvagens e domésticas em 17 países de África, Ásia, Europa e Oriente Médio", declarou Chan ao inaugurar a reunião, que será realizada a portas fechadas, durante os próximos três dias, na sede da OMS em Genebra. "Desde o início do século 21, o medo de uma propagação das doenças infecciosas aumentou muito rápido, primeiro com a Sars [síndrome respiratória aguda grave] e agora com a ameaça representada por uma pandemia de gripe". A Sars matou 776 pessoas na Ásia em 2002-2003.

Orientação
Na reunião serão feitos os últimos retoques no Protocolo para Reagir Rapidamente e Conter uma Gripe Pandêmica, existente desde janeiro, antes que a OMS o apresente a seus 192 países membros. Os especialistas que participam são procedentes, principalmente, do Centro Americano de Controle de Doenças Infecciosas (Center for Disease Control, em Atlanta) e do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo.

Os resultados do trabalho estarão disponíveis apenas depois de 15 de março, informou o porta-voz da OMS, Dick Thompson. O projeto de protocolo foi apresentado pela primeira vez durante uma conferência internacional sobre a gripe aviária em Tóquio, no dia 12 de janeiro. Um de seus objetivos é detectar os sinais de uma mutação do vírus H5N1 da gripe aviária, o que o tornaria facilmente transmissível entre humanos e desencadearia uma pandemia catastrófica.

"Esperamos poder começar a aplicar, de agora até o fim do verão [no hemisfério norte], algumas das medidas práticas" contidas no texto, explicou à imprensa Keiji Fukuda, epidemiologista da OMS. O H5N1 matou 94 pessoas desde o início da epizootia em 2003, mas ainda não sofreu a mutação que o tornaria diretamente transmissível entre os homens. "Mesmo se o H5N1 continuar confinado ao domínio animal, este plano de ação será um investimento para o futuro", estimou Angus Nicoll, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Para Chan, há um risco de o público confundir gripe aviária, gripe da estação e pandemia de gripe. "Não se trata neste momento de uma pandemia de gripe, [mas] de uma doença que atinge principalmente os pássaros", sublinhou. "Nós teremos os meios de defesa se reagirmos desde agora de forma adaptada." De acordo com o protocolo, as autoridades nacionais terão de alertar a OMS nas 24 horas posteriores à aparição de sinais de uma pandemia iminente. Entre esses sinais, figuram o aparecimento de casos de doenças respiratórias agudas num meio ambiente restrito (família, escola, hospital, cidade) e mudanças no vírus da gripe humana.

Uma vez dado o alerta, a OMS poderá determinar uma quarentena e restrições às viagens, além de enviar uma equipe ao local. Dois outros planos de ação já estão em vigor: um para conter a propagação do H5N1 nos pássaros e outro para acelerar os preparativos em cada país, em particular o estoque de medicamentos antivirais.
(France Presse, 06/03/06)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u93308.shtml

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