Ref:
Tipo de trabalho: artigo acadêmico-científico
Ano: 2006
Autores: J.R. Nascimento e J.L. Mota-Villanueva
Referência completa:
Nascimento, J.R. & Mota-Villanueva, J.L., (2006). . INTERCIENCIA, Feb, vol. 31,
nº 2, pp. 87-94.
Resumo:
A prosperidade dos proprietários de terras florestais e a qualidade do meio ambiente associada ao uso dessas terras dependem do êxito dos
negócios forestais que seus proprietários podem realizar nelas. Os negócios
forestais em propriedades fragmentadas são menos competitivos, o que leva
freqüentemente à conversão de tais terras a usos não sustentáveis. Uma
das formas de enfrentar os problemas das terras forestais fragmentadas é integrá-las em unidades produtivas maiores que permitam a utilização de tecnologias mais adequadas para propriedades maiores. Com a
integração, os pequenos propietários podem adotar tecnologias mais
produtivas, aproveitar preços de insumos ou produtos mais favoráveis, ser
mais competitivos, melhorar a renda e gerar externalidades positivas
para a sociedade. Conseqüentemente, poderão ser mais prósperos. Por sua vez, a indústria forestal competitiva depende de insumos de qualidade, na
quantidade e oportunidade adequadas, a preços competitivos. Tradicionalmente, a indústria utiliza seu limitado capital para comprar terras para produzir a madeira de que necesita ou depende de provedores incertos. Em ambos os casos, sua capacidade de crescer e competir é sacrificada. O artigo discute o caso da integração vertical entre pequenos proprietários de terras e a indústria para o benefício mútuo; identifica e discute os principais
instrumentos legais, institucionais e financeiros necessários para promover
a integração vertical. Também são apresentados quatro tipos de apoios que os
governos podem adotar: 1) criar as condições prévias à integração,
2) clarear as regras do jogo, 3) apoiar a integração, y 4) diminuir
custos de transação.
Fonte:
Interciência