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2006-03-03
O grande terremoto que ocorreu na região da Ilha de Sumatra no final de 2004 representou um dos piores desastres naturais da história, principalmente por conta da onda gigante - o tsunami - que produziu. Um grupo de geólogos e geofísicos determinou a dimensão da ruptura que provocou o abalo. As descobertas da equipe, publicadas na revista Nature, sugerem que as idéias anteriores sobre onde terremotos gigantes têm chance de ocorrer devem ser mudadas.

Regiões que antes se imaginavam imunes a esse tipo de desastre podem, na verdade, correr perigo, incluindo o Caribe. Como todos os terremotos gigantes, o evento de 2004 ocorreu numa área de subdução - onde placas que compõem a crosta terrestre "encavalam", uma entrando por baixo da outra. No caso, o ponto onde as placas indiana e australiana mergulham por baixo da margem do sudeste da Ásia. A falha onde ocorreu a ruptura não pode ser vista diretamente, porque se encontra a vários quilômetros de profundidade na crosta terrestre, e quase toda debaixo do mar.

Mas a ruptura causou movimentos na superfície, na medida que a tensão acumulada se repente se liberta. Os cientistas mediram esses movimentos usando três técnicas diferentes, incluindo a comparação de fotos de satélite tiradas antes e depois do terremoto e a mudança de posição em estações do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Com base nessas avaliações, os pesquisadores concluíram que o terremoto que provocou o tsunami de 2004 foi causado pela ruptura de um trecho de 1.600 km do ponto de contato das placas - o maior já registrado em um terremoto. A largura da superfície que se rompeu chega a 150 km.

O estudo também mostrou que, pelo que se sabia até 2004, o terremoto não deveria ter ocorrido: a crosta da Terra sob o oceano, ali, é densa e antiga; e o movimento relativo das placas é lento. A teoria comum é de que terremotos gigantes só são possíveis se uma das placas envolvidas é jovem e tem baixa densidade, e se o movimento de uma placa em relação à outra é alto.

Como resultado, muitas áreas de subdução, antes consideradas seguras, terão de ser reavaliadas. Cientistas citam o caso das Ilhas Ryukyu, entre o Japão e Taiwan. Eles também alertam que pode ser um erro continuar a considerar como livre de terremotos a região caribenha, de Trinidad a Barbados e Porto Rico.
(Estadão, 02/03/06)
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/mar/02/128.htm

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