Plataforma da Petrobras traz benefícios para o Estado
2006-03-02
A construção da Plataforma P-53 da Petrobras, cujo canteiro de obras
começou a ser instalado junto ao porto de Rio Grande, dia 26 de
janeiro, já está trazendo significativos benefícios para a economia
rio-grandense. Estão trabalhando 190 homens e o efetivo deverá chegar
a 1.500 no pico da construção. A previsão de horas de trabalho na área
da engenharia é de 440 mil homem/hora e para a fabricação de módulos,
integração de módulos, comissionamento e testes estão previstas 3,8
milhões de homem/hora diretas. No total, segundo a Petrobrás, serão 4
mil novos empregos. A política adotada pela Quip, consórcio da Queiroz
Galvão, Ultratec e Iesa, responsável pela construção, é a de dar
preferência à região de Rio Grande na contratação da mão-de-obra e ao
Rio Grande do Sul quanto à aquisição de materiais e equipamentos.
As estruturas metálicas, por exemplo, com aproximadamente 3 mil
toneladas, foram contratadas com a Metasa, do grupo francês Kuhn, de
Marau. O setor metalmecânico gaúcho está fornecendo a unidade de
produção flutuante, os eletrodutos, leitos e prensas de cabos, tubos e
chapas de aço, conexões, válvulas, flanges, perfis metálicos e outras
peças. A Quip já investiu R$ 12 milhões.
A P-53, vai ser responsável por 10% da produção brasileira de petróleo,
será instalada no convés do navio Settebello, que extrairá petróleo de
18 poços a 1.080 m de profundidade, no Campo Merlim Leste, em Macaé,
Estado do Rio. O navio Settebello chegará a Rio Grande em dezembro
deste ano e partirá, com a plataforma, em setembro de 2007. Em outubro
do próximo ano, extrairá seu primeiro óleo.
(Danilo Ucha, JC,
02/03/06)