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Empresa britânica quer investir em reflorestamento no Sul do Pará
2006-02-23
Representantes da empresa inglesa Carbono Positivo, estiveram esta semana com os empresários rurais Giovanni Queiroz, Marcelo Queiroz e o presidente do Sindicato Rural de Redenção (SRR) Luciano Guedes, em busca de parcerias para implantação de 160 mil hectares de reflorestamento de teca na região. Segundo Luciano Guedes, os ingleses buscam no Sul do Pará, parceiros que ofereçam área suficiente para um grande projeto de reflorestamento. “Carbono Positivo aluga a área dos produtores por 150 dólares o hectare/ano, investe em todo o plantio, disponibiliza ganhos de crédito referente ao uso do carbono e 10% do total do lucro do projeto”, disse Guedes.
Administrando o projeto seguindo as determinações do Protocolo de Kyoto, os ingleses ainda estudam as espécies que deverão ser utilizadas junto com a teça. “Mesmo com os riscos de fogo, doenças, pragas, invasões de terra, estabilidade política e mudança das leis, estamos colocando muito dinheiro neste projeto, pois acreditamos no retorno como lucro certo”, disse o representante da empresa, John Anwyl, que se comunicou na reunião utilizando como intérprete uma engenheira florestal da empresa no Brasil.
O pecuarista e ex-deputado federal Giovanni Queiroz fez um comparativo da rentabilidade entre produções, como o boi e os grãos que não ultrapassam 400 reais por hectare/ano, a cana de açúcar em torno de 700 reais hectare/ano, o eucalipto 1.200 reais e a teca cerca de 40 vezes mais esse valor. Giovanni é um dos incentivadores do reflorestamento.
Numa reunião que aconteceu no auditório do Parque de Exposições de Redenção, cerca de 30 produtores rurais ouviram atentamente as propostas dos representantes da empresa britânica. No final do encontro, o presidente do SRR, em nome dos produtores, disse que a classe irá estudar a proposta, uma vez que a região possui de 6 a 7 milhões de hectares aptos para serem plantados.
Este ano, 1.100 hectares de reflorestamento de teca já foram aprovados pelo Basa em Redenção, Cumarú e Pau D´arco, numa iniciativa do Sindicato Rural de Redenção, e Apoio Consultoria e Projetos.
(O Liberal - PA, 22/02/06)
Administrando o projeto seguindo as determinações do Protocolo de Kyoto, os ingleses ainda estudam as espécies que deverão ser utilizadas junto com a teça. “Mesmo com os riscos de fogo, doenças, pragas, invasões de terra, estabilidade política e mudança das leis, estamos colocando muito dinheiro neste projeto, pois acreditamos no retorno como lucro certo”, disse o representante da empresa, John Anwyl, que se comunicou na reunião utilizando como intérprete uma engenheira florestal da empresa no Brasil.
O pecuarista e ex-deputado federal Giovanni Queiroz fez um comparativo da rentabilidade entre produções, como o boi e os grãos que não ultrapassam 400 reais por hectare/ano, a cana de açúcar em torno de 700 reais hectare/ano, o eucalipto 1.200 reais e a teca cerca de 40 vezes mais esse valor. Giovanni é um dos incentivadores do reflorestamento.
Numa reunião que aconteceu no auditório do Parque de Exposições de Redenção, cerca de 30 produtores rurais ouviram atentamente as propostas dos representantes da empresa britânica. No final do encontro, o presidente do SRR, em nome dos produtores, disse que a classe irá estudar a proposta, uma vez que a região possui de 6 a 7 milhões de hectares aptos para serem plantados.
Este ano, 1.100 hectares de reflorestamento de teca já foram aprovados pelo Basa em Redenção, Cumarú e Pau D´arco, numa iniciativa do Sindicato Rural de Redenção, e Apoio Consultoria e Projetos.
(O Liberal - PA, 22/02/06)
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