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2006-02-17
O Protocolo de Kyoto, acordo mundial para evitar mudanças climáticas extremas, mal apaga a vela do primeiro aniversário ontem e os convidados da festa já estão preocupados com sua maturidade. Países com metas de redução da emissão de gases do efeito estufa até 2012 correm contra o tempo para cumpri-las. A Europa está na frente, com pacote de medidas para reduzir ou compensar o que é expelido na atmosfera. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - como países em desenvolvimento participam do processo - enfrenta atrasos, dúvidas e críticas, mas caminha.

Só que esses instrumentos estão muito aquém do que é realmente necessário para conter o aquecimento global. Todo mundo sabe que Kyoto é apenas o primeiro passo, uma carta de intenções. "Kyoto não conseguiu conter a hemorragia", diz o secretário de Meio Ambiente de São Palo, José Goldemberg.

A quantidade de gás carbônico presente na atmosfera já provoca uma reação inerte que levará a um aumento incontrolável de temperatura. Até 2050, o mundo pode estar 2°C mais quente - o suficiente para derreter gelo dos pólos, elevar o nível dos oceanos e alterar o balanço climático essencial para o planeta. Para que a Terra continue do jeito que se conhece, metas bem mais ambiciosas seriam necessárias - e com a participação de mais países do que hoje - a partir de 2013, quando começa o que se convencionou chamar de "segundo período".

Os Estados Unidos, que são o maior emissor de poluentes, não participam do atual protocolo e nem gostam de usar a palavra "Kyoto", mas sua presença em qualquer acordo ambiental é essencial. "A ausência deles limita qualquer possibilidade de ampliação do acordo", afirma Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Brasil, China e Rússia não têm metas atualmente, pois são países em desenvolvimento, mas são grandes emissores. Qualquer plano precisaria incluí-los. Em maio, uma reunião em Bonn, na Alemanha, discutirá detalhes para o início do segundo período do protocolo. Nos bastidores, uma nova negociação já está ativa. Kyoto é, e precisa ser, apenas o começo.
(O Estado de S. Paulo, 16/02/06)

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