Anuário conta por que futuro é da agroenergia
2006-02-17
O Brasil descobre as amplas possibilidades econômicas que o investimento em fontes energéticas
renováveis pode trazer ao País. O aproveitamento do etanol – obtido a partir da cana-de-açúcar – como
combustível automotivo constitui uma das mais bem-sucedidas novidades em âmbito mundial,
posicionando os brasileiros na linha de frente dentro das alternativas de substituição ao petróleo.
Mais recentemente, a expansão das lavouras de oleaginosas com a finalidade de produção de biodiesel
cria mais uma fonte de renda e de emprego, tornando o Brasil apto a impulsionar o seu desenvolvimento e
a expandir seu comércio internacional.
O cenário atual e as perspectivas de mercado para suprimento energético são apresentados no Anuário
Brasileiro da Agroenergia 2006, o mais novo produto da Editora Gazeta Santa Cruz, empresa da Gazeta
Grupo de Comunicações. A publicação acaba de ser lançada e traça perfil completo dos diversos
segmentos compreendidos pela agricultura com fins energéticos: a cana-de-açúcar direcionada para o
álcool, e que testemunha a instalação de mais de uma centena de novas usinas em diversas regiões
brasileiras; o plantio de oleaginosas para extração de biodiesel, com várias alternativas regionais, do
girassol ao dendê e à mamona; as florestas plantadas, para suprimento das necessidades de lenha e de
carvão; os resíduos agrícolas, caso das cascas e das sobras; e as oportunidades que cercam os negócios
de créditos de carbono.
LULA – Em 136 páginas, com textos em português e inglês e ilustrado com mais de uma centena
de imagens dos diversos pólos de produção, o novo anuário constitui o 13º do portfólio da Editora Gazeta,
que em junho será acrescido de mais um título, o Anuário Brasileiro das Flores. O de Agroenergia traz, na
apresentação, um artigo exclusivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Lula, consolidar
o suprimento energético com base em fontes renováveis constitui a grande aposta de seu governo. Além
das excelentes perspectivas para exportação de álcool e de biodiesel e até mesmo de know-how para a
produção de etanol, no entender de Lula o plantio de oleaginosas pode ser uma estratégia para a inclusão
social. Sobretudo porque envolve o cultivo em pequenas propriedades de perfil familiar, especialmente no
Nordeste.
O ministro Roberto Rodrigues, em outra entrevista exclusiva, recorda que a projeção do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento aponta para a incorporação de mais 9 milhões de hectares de área
ao sistema produtivo, já nos próximos 10 anos, apenas para atender à demanda energética. “E o mais
importante é que a produção de alimentos, em paralelo, também segue com demanda crescente, tanto no
mercado interno como no exterior, proporcionando duas vias muito interessantes para o desenvolvimento”,
enfatiza Rodrigues.
No Reino Unido – Além da ampla circulação dirigida aos setores diretamente identificados com a
agroenergia, dentro e fora do País, exemplares do Anuário Brasileiro da Agroenergia 2006 estão sendo despachados nesta semana
para o Reino Unido. Entre os dias 7 e 9 de março, eles serão distribuídos a todos os participantes da
Missão Empresarial que o governo federal, através de vários ministérios, promoverá junto a empresários,
lideranças e autoridades inglesas, em Londres. Na programação, a ser liderada pelo presidente Lula, o
anuário da Editora Gazeta divulgará e evidenciará, de maneira exclusiva, o potencial brasileiro para
suprimento mundial em energia renovável.
(Gazeta do Sul, 16/02/06)