Decididas a recuperar a competitividade perdida nos anos 90, muitas empresas brasileiras vêm demonstrando preocupação e interesse cada vez maiores em investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) já financiou cerca de 340 projetos, nos quais foram investidos US$ 26 milhões, destinadas a viabilizar o desenvolvimento de novas tecnologias. Os projetos envolvem desde pequenas empresas interessadas em inovação por meio da pesquisa até companhias de qualquer tamanho dispostas a estabelecer parcerias com universidades e institutos de pesquisa. Com investimentos de US$ 230 mil, a empresa Unitech, do pesquisador Antônio César Ferreira, pôde desenvolver um dos componentes que faltava para completar sua célula a combustível, que começou a pesquisar nos EUA. Por enquanto o preço do quilowatt instalado sai por cerca de US$ 1 mil, o mesmo custo apresentado por uma termelétrica. A vantagem nesse tipo de tecnologia é a eficiência na hora de converter o combustível em energia. Outra vantagem na nova tecnologia é que não haverá resíduos poluentes no final do processo. O combustível utilizado na fase de pesquisa é o gás natural, mas depois do início da produção em escala comercial, também pode ser utilizado o etanol. (GM/latino-americano/16)