Amassar garrafas PET pode evitar acidentes e colabora na coleta
2006-02-16
As garrafas de PET, especialmente aquelas de 2 litros para refrigerantes, são as preferidas dos vendedores clandestinos de desinfetantes, de água sanitária e da perigosa soda cáustica, entre outros. Por serem transparentes - o que torna seu conteúdo atraente-, resistentes e possuir excelentes sistemas de fechamento, estas garrafas acabam sendo irregularmente reaproveitadas. Este tipo de reaproveitamento é proibido e, mais grave, faz com que crianças confundam produtos altamente tóxicos com refrigerantes, levando a acidentes freqüentes de graves conseqüências.
Enquanto a fiscalização não consegue conter o comércio ilegal, uma atitude bem simples pode ajudar a evitar esse problema: amassar as garrafas. Esta é a recomendação da ABIPET - Associação Brasileira das Indústrias do PET. “As embalagens de PET são facilmente comprimíveis. Basta pisar sobre as mesmas, ou amassa-las com as mãos, retampando com a embalagem ainda comprimida. Dessa forma a garrafa perde a característica estética que a torna tão utilizada pelos vendedores clandestinos de saneantes”, explica Hermes Contesini coordenador de comunicação da ABIPET. “Além disso, com a tampa no seu devido lugar, a água de chuva não entra na garrafa que fica aguardando sua destinação, evitando uma eventual visita de insetos – como o mosquito da dengue, por exemplo”
Segundo dados da associação, esta atitude colabora para uma redução de 80% do volume da garrafa. Além disso, os catadores de material reciclável, que as vendem através de cooperativas, têm seu trabalho bastante facilitado.
A associação, que congrega os fabricantes da resina PET, fabricantes de embalagens de PET e os Recicladores das embalagens pós-consumo, atua dentro dos conceitos da Responsabilidade Social e Proteção Ambiental. Foi fundada em 1995 e representa 90% da indústria brasileira do setor. Comandada por executivos independentes, a entidade atende milhares de pessoas interessadas no negócio da reciclagem ou no mercado das embalagens. Através de programas de palestras, leva capacitação a catadores de materiais recicláveis, professores e educação ambiental a alunos de todos os níveis.
(Informações da Abipet)