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2006-02-16
A ministra da Casa Civil Dilma Roussef afirmou terça- feira (14) que o governo vai retirar as eclusas do projeto de construção do Complexo do rio Madeira. Atualmente, o projeto contempla duas hidrelétricas para geração de energia e uma hidrovia, viabilizada a partir de eclusas para permitir a navegabilidade. Dilma colocou a posição do governo em reunião realizada a tarde com representantes do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS) no Palácio do Planalto.

A ministra citou dois motivos para a retirada das eclusas: o alto custo e a questão ambiental. O licenciamento ambiental de uma hidrovia no rio Madeira é um processo complexo, envolvendo toda a bacia em decorrência do impacto do agronegócio, o que levaria possivelmente alguns anos. Isso é evidentemente indesejável para um governo que tem pressa em viabilizar as obras das hidrelétricas dentro do calendário do ano eleitoral.

Questionada se o governo vai ter de refazer o projeto original do complexo Madeira realizado pela estatal Furnas e pela empreiteira Odebrecht, agora sem a hidrovia, a ministra respondeu afirmativamente. "Vamos inclusive rever o preço do megawatt - deve sair muito mais barato". A explicação é que a Odebrecht teria superestimado os custos da obra, avaliada em cerca de R$ 19 bilhões.

Deve haver uma diferença entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões entre as estimativas da empreiteira e a do governo. Desta forma, ao menos o complexo energético ganharia mais viabilidade econômica. Mesmo assim, devido ao aparentemente escasso interesse das empresas privadas de energia em se envolver diretamente no consórcio para construção das usinas, a ministra reconhece que a obra só deve sair do papel se bancada por estatais, provavelmente em um empreendimento conjunto capitaneado por Furnas e Eletronorte, com empreiteiras e fornecedoras de materiais.
(Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, 14/02/06)

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