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2006-02-16
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) está mapeando as regiões do Piauí onde existem trabalhadores expostos a agrotóxico. Nesta quarta-feira (15), mais uma equipe de técnicos viajou para os municípios de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves para continuar os trabalhos que já foram iniciados no município de Bom Jesus.

A equipe é composta por médico, enfermeiro, técnicos de laboratório, assistente social, pesquisador da Universidade Federal do Piauí (UFPI), farmacêutico e nutricionista. “Assim que chegamos aos municípios onde vamos realizar o trabalho, a equipe se amplia, já que os profissionais de saúde da região são chamados para nos auxiliar. Nossa primeira providência é fazer uma reunião sócio-comunitária com os trabalhadores e os sindicatos. Na maioria das vezes nós visitamos os acampamentos para conversar com esses trabalhadores rurais”, explica Jorgenei Moraes, pesquisador da UFPI e técnico do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

Ele explica que este é um trabalho técnico científico feito através do Cerest. “Nosso objetivo é aumentar nosso leque de conhecimento em relação à exposição ao agrotóxico no Estado para que tenhamos um embasamento técnico e sair do estado de dúvida”, ressalta Jorgenei, lembrando que ainda continua em pesquisa a causa da morte dos trabalhadores rurais, possivelmente contaminados por agrotóxicos, na região Sul do Estado.

De acordo com o técnico, a contaminação acontece de forma falseada. “Não se pode chegar numa comunidade e por um simples exame laboratorial ter o resultado de uma intoxicação. O agrotóxico tem três níveis de intoxicação", explica Moraes.

Além das reuniões ampliadas de orientação sobre o uso de agrotóxico e da distribuição de material informativo, a equipe ainda aplica questionários ampliados e coleta sangue para uma série de exames. “A exemplo do que já fizemos em Bom Jesus, assim que conseguimos mobilizar os trabalhadores, começamos a mapear o uso de agrotóxico no Estado, aplicando um grande e detalhado questionário e coletando amostras de sangue”, ressalta Jorgenei.

Coletadas as amostras, o material será encaminhado pelo Laboratório Central do Estado que fará os exames de Acetilcolinesterase Plasmática e Eritricitária, que identificam a contaminação por agrotóxico na fase aguda e crônica. T.G.O. e T.G.P., que avaliam lesão hepática, creatina e uréia, que avaliam a função renal, Gama-GT, que analisa o teor alcoólico no sangue, e Fosfatase Alcalina, que avalia possíveis lesões teciduais.

Depois desses três municípios, a equipe da Sesapi ainda visitará os municípios de Corrente, Cristalândia e Santa Filomena. “Quando chegar o final do ano, nós queremos ter um mapeamento de todo plantio de soja e onde há trabalhadores expostos a agrotóxicos. Os exames serão repetidos a cada seis meses, durante dois anos, para que possamos ter uma constatação completa”, diz Jorgenei.

Além das equipes da Saúde, participam dos trabalhos o Crea, que verifica as atividades regulares dos profissionais de agronomia do Estado; o Ibama, que verifica as condições ambientais de aplicação da legislação; a DRT participa fazendo a fiscalização em todas as fazendas e onde existam trabalhadores rurais na região, o Ministério Público, a Procuradoria do Trabalho e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, responsável pela medição dos níveis de contaminação de água e solo.
(Governo do Piauí, 15/02/06)
Link: http://www.pi.gov.br/materia.php?id=17674

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