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2006-02-14
Estudos realizados pela organização não-governamental (ONG) Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram que mais da metade da madeira extraída da Amazônia não é aproveitada pela indústria. O levantamento, feito em mais de 600 empresas do estado, mostra que no ano passado 42% da madeira foi processada, sendo que os 58% restantes são resíduos na maioria das vezes desperdiçados. Isso significa que, dos 24,5 milhões de metros cúbicos de madeira retirados da floresta, 14,1 milhões viraram resíduos.

Segundo o pesquisador do Imazon, Dênis Pereira, do total de resíduos, 45% foi queimado sem utilização, 24% se transformou em carvão, 6% ficou estocado nas empresas, 5% foi para empresas que fazem tijolos e 5% usou-se na geração de energia elétrica. Os 15% restantes, acrescentou Pereira, foram desperdiçados sem que nenhum uso fosse feito deles.

Na semana passada, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, o diretor de florestas do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo, confirmou que, na Amazônia, o aproveitamento das árvores em madeira é baixo, alcançando cerca de 40% a 45%.

No entanto, ele não classifica como desperdício a madeira transformada em carvão e a geração de energia elétrica por meio desse produto. Segundo ele, as indústrias poderiam aumentar o uso da madeira para até 60% e utilizar os resíduos como benefícios, por exemplo, na produção de energia, chapas e carvão.

O pesquisador do Imazon explicou que, na Amazônia, existe um desperdício natural, mas também existe o desperdício por meio de equipamentos ultrapassados quanto à tecnologia que usam para o corte. "Há desperdício a mais nas ferragens, nas madeiras que vêm rachadas ou ocas do campo. Então, o rendimento depende do equipamento e da forma como a madeira é manuseada no pátio", disse Pereira.

De acordo com Azevedo, estão em andamento programas para chegar a um nível de aproveitamento maior nessa área. "Um deles é o Programa Nacional de Qualidade, que trabalha especificamente com o tema da eficiência no processamento de madeira", contou. "Há também o Laboratório de Produtos Florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis [Ibama], que visa à melhoria do processo de fabricação e transferência de tecnologia para as indústrias", acrescentou.

Azevedo disse ainda que a produção de energia com resíduos de biomassa é uma área em crescimento na Amazônia que pode substituir o uso de óleo diesel. Segundo ele, uma forma que possibilita o uso de recurso renovável com matéria – prima da própria região.
Por Milena Assis - Agência Brasil

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