Ativistas pelos direitos dos animais elegeram a próxima segunda-feira (13/02) como dia internacional de protesto contra o comércio de peles de animais. O alvo mais específico desta campanha global é a indústria chinesa de peles, que inclui cães e gatos entre as diversas espécies criadas cruelmente para fins comerciais. Em diversas cidades do mundo haverá mobilizações em frente de embaixadas e consulados chineses. Em São Paulo o protesto começa às 9 horas no Consulado Geral da República Popular da China, na rua Estados Unidos, 1071, no Jardim América.
A indústria de pele é uma das indústrias mais cruéis do mundo, sendo a China a fonte mundial da maioria dos produtos de pele. Na ausência de qualquer legislação ou controle governamental, animais na indústria de pele chinesa são sujeitos às mais extremistas formas de crueldade. Investigações feitas em fazendas de pele na China expuseram métodos chocantes de colocação de armadilhas, transporte, confinamento e matança. Entre as espécies usadas estão incluídas não apenas as tradicionais fornecedoras de pele como os coelhos, as raposas, os minks, e os raccons, mas também cães e gatos domésticos - cuja pele é chamada de propósito de outros nomes e exportada como pele de outras espécies. Mais de 40 milhões de animais são mortos cada ano para o uso de suas peles.
Para ver textos, fotos e vídeos sobre a indústria chinesa de pele, acesse os links abaixo:
fourrure-torture.com (em francês)
Em inglês:
Furkills.org
Investigações em fazendas de pele na China
Comércio de peles de cães e gatos
petatv.com - Vídeo. Atenção: imagens chocantes
www.heathermillsmccartney.com
(Informações de Fábio Paiva, organizador da mobilização em São Paulo)