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2006-02-09
Com base em dados epidemiológicos e de condições de saneamento, estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reforça ainda mais a forte relação que existe entre saneamento básico e mortalidade infantil.

A pesquisa, desenvolvida por Júlio César Teixeira e Marcelo Pungirum, com dados de 44 países da América Latina, mostra que a situação, no geral, continua ruim.

De um lado, as más condições de saneamento básico de um país têm relação direta com as elevadas taxas de mortalidade infantil. Do outro, a universalização da infra-estrutura urbana, o combate à desnutrição infantil e a ampliação do aleitamento materno são medidas decisivas para que a correlação identificada possa ser alterada.

O trabalho, realizado com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi publicado em dezembro na Revista Brasileira de Epidemiologia. A área geográfica estudada soma mais de 560 milhões de habitantes.

“Os países em desenvolvimento entram no terceiro milênio ressuscitando patologias do início do século 20”, ressalta o artigo. “Grande parte das doenças registradas nesses países decorre da falta de saneamento, como diarréias, cólera, dengue, hepatite A, leptospirose e esquistossomose.”

Uma das causas desse quadro seria o inchaço da periferia das cidades de grande e médio porte, o que gera aumento nos índices de favelização, desemprego e miséria. “Essas condições tendem a piorar devido às necessidades crescentes de serviços de saneamento ambiental, que excedem a capacidade dos governos de reagir adequadamente”, alertam os autores.

A principal conseqüência da falta de infra-estrutura sanitária desses países é a elevada taxa de mortalidade infantil, um dos indicadores mais utilizados para análise da situação de saúde de um país. “Se em Aruba a mortalidade infantil não foi superior a 1,5 por mil nascidos vivos, no Haiti essa taxa é de 80,3 por mil”, compara o artigo. Apenas 26,4% da população do Haiti tem acesso a serviços de esgoto.

Em relação à mortalidade em menores de 5 anos de idade, em 2002 os países da América Latina e do Caribe apresentaram um coeficiente médio de 33,1 óbitos por mil nascidos vivos. Esse valor é quatro vezes superior ao verificado nos Estados Unidos no mesmo período – de 8,4 crianças por mil nascidos vivos.

Para ler o artigo Análise da associação entre saneamento e saúde nos países da América Latina e do Caribe, empregando dados secundários do banco de dados da Organização Pan-Americana de Saúde, na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui
(Informações da Agência FAPESP, 09/02/2006)

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