Corsan recebe proposta da Prefeitura para implantar o tratamento de esgotos em Lajeado
2006-02-09
O prefeito em exercício Sedinei Zen e o secretário municipal de governo, Isidoro Fornari Neto, apresentaram uma proposta do governo de Lajeado para a Companhia Rio-Grandense de Sameamento (Corsan) assumir a implantação e a operação de sistema de tratamento de esgotos na cidade.
O documento foi entregue na terça-feira (07/02), ao superintendente regional da Corsan, Roque José Reichert, que esteve no gabinete de Zen junto com o chefe da Corsan de Lajeado, Paulo Ricardo da Silva e do chefe administrativo da superintendência, Felipe Caimi. “Este sistema deverá ser implantado e operado pela Corsan por meio de estações modulares e compactas”, disse Zen, falando da pressa da administração em começar serviço de saneamento básico no município.
Zen disse que a meta é utilizar inicialmente os R$ 500 mil já priorizados para esta finalidade na Consulta Popular do Governo do Estado. Além disso, o município se propõe a participar com uma contrapartida de 25% sobre o volume de recursos a serem aplicados no projeto. “A Corsan deverá elaborar os projetos técnico e econômico, os quais deverão estar concluídos em seis meses”, diz a proposta.
Além disso, salienta que a concessão da exploração do sistema de tratamento com estações compactas modulares à Corsan poderá ser de dois anos a partir de sua implantação, e no caso de se haver resultados satisfatórios, poderá resultar na renovação da concessão por mais 20 anos.
“Temos pressa e logo deveremos ter mais recursos para deslanchar este projeto”, disse Zen, referindo-se aos R$ 16,5 milhões em financiamento solicitados junto ao Banco Mundial, dos quais R$ 6 milhões também deverão destinar-se à implantação do saneamento em Lajeado. O superintendente Reichert declarou que tratará desta proposta “com a urgência e importância que este assunto têm para Lajeado”.
De acordo com Zen, o antigo projeto que havia no município para fazer o saneamento é inviável por ser muito caro. Temos a proposta de outra empresa que prevê a construção de estações compactas, onde com investimento de R$ 700 mil já poderemos atender o primeiro morador, enquanto no outro isto só seria possível após um investimento de R$ 12 milhões.
(Gazeta do Sul, 08/02/06)