RGE investe quase R$ 300 milhões em 2006
2006-02-08
A Rio Grande Energia (RGE), concessionária que atende mais de 1 milhão de
clientes em 254 municípios das regiões Norte, Nordeste e região
Metropolitana, anunciou ontem o investimento de R$ 292,5 milhões este ano
para obras e manutenção da rede. Conforme o presidente da empresa, Sidney
Simonaggio, serão alocados R$ 122,8 milhões na melhoria do sistema e R$
169,7 milhões na operação, o que inclui materiais, serviços e pessoal.
"Estamos entre as melhores distribuidoras do Brasil. Para chegar a esse
nível, investimos mais de R$ 2 bilhões desde 1998", destacou.
Em 2006, serão investidos R$ 12,7 milhões na ampliação e reforma de
subestações e linhas de transmissão, beneficiando 120 mil clientes. Estão
previstas obras de ampliação das subestações Paim Filho, Ibirubá, Marau,
Bento Gonçalves I, Vacaria e Caxias I, além da conclusão da subestação
Antônio Prado e da linha de transmissão Nova Prata 2 - Antônio Prado, com 37
quilômetros de extensão. Os investimentos nas redes de distribuição serão de
R$ 20,3 milhões, com a construção, entre outros itens, de 104 quilômetros de
novos alimentadores.
Dentro do programa Luz para Todos, a RGE estará investindo R$ 3,6 milhões
para a ligação de 4.944 clientes em 144 municípios. No programa
Universalização da Energia Elétrica serão R$ 18,8 milhões para o atendimento
de 8.939 unidades consumidoras. "A meta é chegarmos a 35 mil novos clientes
este ano", apontou o presidente.
Para atender à demanda, estão sendo contratadas mais seis empresas de
projetos e 100 equipes de construção. Com a implantação de fábricas de
transformadores, ferragens e postes, serão gerados pelo menos dois mil
empregos indiretos.
A RGE intensificará as ações de combate ao furto e inadimplência em 2006 com
investimento de R$ 7,5 milhões. Será ampliada a cobrança na área pública,
que representa 28% dos municípios da rede. "A Contribuição sobre o Custeio
da Iluminação Pública ajudou a diminuir o problema, mas não resolveu por
completo, pois em muitos municípios não abate toda a dívida".
(CP,
08/02/06)