O manejo da Reserva Florestal Balduíno Rambo tenta reconstruir a cobertura vegetal original nativa, descaracterizada com a chegada dos primeiros colonizadores alemães à região. A partir deste enfoque devem ser pautados os projetos de educação ambiental e pesquisa científica na unidade. Pela localização geográfica privilegiada e por sua área verde, a reserva oferece grande opção de lazer e recreação para as comunidades da região metropolitana e Vale do Sinos. A reserva tem seus limites, e dentro de sua área, comunidades em condição de fragilidade, onde programas de inclusão social deverão ser criados, por projetos que visem a inserir parcelas populacionais nas atividades educacionais do local. Mediante parcerias com a Unisinos, a escola técnica estadual Visconde de São Leopoldo – escola agrícola –o Batalhão Ambiental da Brigada Militar do Estado e o Sine de São Leopoldo, a Fundação Zoobotânica do Estado implementa o programa de uso público, educação e interpretação na reserva, buscando envolver, em uma primeira etapa, as instituições e estruturas voltadas à educação e preservação do meio ambiente: escolas, secretarias e coordenadorias de educação.

O Plano de Manejo da Reserva Florestal do Parque Zoológico é implementado, apesar das dificuldades. Iniciado em 2004, com o Programa de Uso Público, Educação e Interpretação Ambiental, quando foram desenvolvidas atividades em escolas públicas estaduais da região com instruções básicas de educação ambiental e horticultura. Em 2005 foram reconstituídas e reestruturadas as trilhas existentes, planejamento paisagístico com utilização de espécies vegetais arbóreas, representativas da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, criação de horta comunitária e de plantas medicinais, aromáticas e codimentares e pomar de frutíferas nativas, regularização da atividade apícola, readaptação dos espaços físicos, sinalização interna e recuperação de áreas degradadas.
(JC, 06/02/06)