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2006-02-06
Os aqüíferos no Rio Grande do Sul ainda são pouco contaminados, apesar da grande quantidade de poços perfurados no Estado - grande parte de forma inadequada. Mesmo que a situação permaneça sob controle, a região Litorânea, que concentra grandes vazões de água, é também a que apresenta maiores riscos de contaminação, justamente devido à proliferação de poços irregulares.

As conclusões constam no primeiro estudo completo a respeito das águas subterrâneas do Estado - o Mapa Hidrogeológico do RS -, divulgado em janeiro e que traz levantamento sobre a quantidade e a qualidade das águas subterrâneas.

Entre os destaques estão dados sobre o Sistema Aqüífero Guarani, que ocupa mais de 55% da área do RS. O sistema é dividido em quatro partes. O compartimento Oeste (Fronteira-Oeste) apresenta grandes potencialidades, tanto no que se refere à vazão quanto à qualidade. Já o Leste (próximo ao Litoral) é o de menor potencialidade, devido à pequena espessura das camadas de água e à baixa vazão, além da alta temperatura das águas.

O compartimento Central (Missões) tem potencialidade variável e as águas podem ter salinidade e flúor, prejudicando o uso para abastecimento. No compartimento Norte (alto Uruguai) há boa vazão, mas há águas profundas, prejudicando a qualidade.

O superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil, José Fonseca Ferreira, lembra que o uso de aqüíferos deve ser calculado, de forma que as recargas sejam mantidas. "As pessoas imaginam o aqüífero um mar de água doce sob rochas e não é bem assim."

A parte Norte do Estado tem águas subterrâneas de excelente qualidade, apesar de as vazões não serem muito expressivas. Já a região Centro-Sul, onde estão localizadas cidades como Bagé e Caçapava do Sul, é a mais pobre em águas subterrâneas no Rio Grande do Sul. No Litoral, apesar da profusão de águas subterrâneas, a perfuração inadequada de poços com pouca profundidade pode resultar em catástrofes, como a contaminação das águas por fossas. Os dados integram o Mapa Hidrogeológico que, segundo o diretor do Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Rogério Dewes, traz informações preciosas a respeito dos reservatórios disponíveis no Estado.

"Um dos grandes méritos deste trabalho é que, a partir dele, é possível avaliar quais as áreas são propícias ou não à exploração, tanto em termos de qualidade como de vazão das águas", destaca. Conforme o diretor, o relatório será utilizado pelos técnicos como um instrumento de planejamento a médio e longo prazo. "Na região de Caxias do Sul, por exemplo, onde há alguns anos se dizia que tinha pouca água, hoje se sabe que o Aqüífero Guarani está a 800 metros de profundidade", exemplifica o técnico.

Dewes afirma, porém, que a situação do Litoral é muito preocupante. "Nesta região, os poços são perfurados em áreas particulares e a única indicação de que existem é um cano de 60 centímetros na superfície, que pode ser escondido com facilidade", informa. Ele lembra ainda que, nestes casos, as perfurações são superficiais (20 ou 30 metros de profundidade) e o risco de contaminação é muito alto. "O estudo levantou a existência de 7,9 mil poços no RS mas, na verdade, não temos a menor idéia de quantos são e acreditamos que existam em quantidade muito superior à registrada", admite. (CP, 05/02/06)

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