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2006-02-03
A Petrobras e o governo do Estado de Goiás assinaram ontem um protocolo de intenções para viabilizar a construção de um alcoolduto que ligará a refinaria de Paulínia em São Paulo ao terminal de Senador Canedo, em Goiás. A estatal não confirmou se o alcoolduto de Piracicaba está incluído nesse projeto. A medida faz parte da estratégia da Petrobras de se consolidar no segmento de exportação de álcool.

Durante a solenidade, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, chegou a afirmar que a empresa está “construindo internacionalmente um mercado mundial de etanol”. Segundo Gabrielli, a Petrobras quer focar em logística e exportação de álcool, sem atuar em produção ou no mercado interno. No ano passado, a estatal iniciou as exportações de álcool com um volume de 50 milhões de litros para a Venezuela. Em 2006, ela começa também a exportar para a Nigéria. A perspectiva é de que as exportações quintupliquem neste ano e somem 250 milhões de litros.

O diretor da área de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, disse que a Petrobras já está observando novos mercados potenciais para o álcool brasileiro, como EUA, China, Coréia e Índia. A Petrobras criou no ano passado uma joint venture com uma estatal japonesa para avaliar a logística de exportações de álcool para o Japão. Se o país decidir adicionar à gasolina algo como 5% de álcool––no Brasil, o percentual adicionado é de 25%––as exportações triplicariam.

O álcool brasileiro definitivamente entrou na moda. O presidente dos EUA, George Bush, afirmou em discurso, citado pelo presidente da Petrobras, que até 2025 uma parte significativa do combustível americano será substituído pelo etanol. Até mesmo os fundadores e donos do Google visitaram uma usina do Grupo Cosan esta semana, na cidade de Barra Bonita.

A popularidade do combustível coincide com o aumento da preocupação mundial com o fornecimento de energia ––o petróleo tem sido vendido acima de US$ 60 o barril – e com os efeitos sobre o meio ambiente. (Jornal de Piracicaba, 02/02)

Implantação de alcoolduto poderá duplicar produção de Goiás, afirma sindicalista
A implantação do alcoolduto ligando a cidade de Senador Canedo (GO) à refinaria de Paulínia (SP) poderá levar à duplicação da produção sucro-alcooleira do estado de Goiás, em até seis anos. A afirmação é do presidente do sindicato das indústrias de álcool de Goiás, Igor Montenegro, que participou da solenidade de assinatura do protocolo de intenções entre o governo goiano e a Petrobras.

O protocolo prevê o desenvolvimento de estudos técnicos e financeiros para investimentos em infra-estrutura de exportação de álcool, incluindo a construção do primeiro alcoolduto do país. Com R$ 500 milhões em recursos, possibilitará o transporte de 4 bilhões de litros de etanol.

Segundo Montenegro, o acordo "é fundamental" para o desenvolvimento do setor no estado. "Ele nos dará competitividade, para nos tornarmos um estado exportador, na medida em que reduzirá em até 16% os custos do transporte – hoje feito por rodovias. O alcoolduto proporcionará uma interiorização do desenvolvimento e dará maior segurança e estabilidade ao abastecimento, em nível nacional", afirmou.

O setor, ainda de acordo com o sindicalista, movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano. E entre 2004 e 2005 o estado de Goiás passou da sétima para a quinta colocação na produção de álcool do país, superando Pernambuco e Mato Grosso. Atualmente, São Paulo lidera essa lista: é responsável por 60% de toda a produção de etanol do país. "A gente pode expandir a safra, hoje em torno de 760 milhões de litros de álcool – o que significa 4,5% da produção nacional", acrescentou.

Esse volume é suficiente para abastecer o mercado de Goiás, o Distrito Federal, Tocantins e uma parte do Norte do país – principalmente Pará e Maranhão. "Temos como expandir a produção utilizando pelo menos 3 milhões de hectares de área nova, o que faria do estado o maior produtor do país. Atualmente, cinco novas indústrias estão sendo implantadas no estado e as 12 usinas existentes têm planos de expansão", informou o sindicalista.

A solenidade de assinatura do protocolo de intenções contou ainda com as presenças do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, do diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e do governador de Goiás, Marconi Perillo.
(Agência Brasil, 02/02)

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