Descaso com o lixo tóxico pode levar à morte
2006-02-03
Agentes causadores de distúrbios renais, metabólicos, lesões neurológicas e doenças que levam à morte, e que estão presentes em 100% das residências, podem ser combatidos com uma atitude simples – a separação do lixo tóxico. Embora amplamente divulgada, nem todas as pessoas têm a exata consciência das conseqüências que a destinação inadequada deste tipo de resíduo pode provocar no organismo humano e no meio ambiente.
Se misturados ao lixo orgânico, objetos comuns como baterias de celular e de carro, pilhas, lâmpadas fluorescentes, inseticidas, pesticidas, agrotóxicos, venenos, vasilhames de óleos lubrificantes, remédios vencidos, latas de tintas e produtos químicos (que não sejam provenientes de indústrias) causam a contaminação do solo e da água. Animais e plantas que viram alimento para o homem acabam contaminados com metais pesados altamente tóxicos – o mercúrio, o cádmio e o chumbo, entre outros.
Em Curitiba, todos os meses são recolhidas 2 toneladas de lixo tóxico, impedindo que esses resíduos, dispostos de maneira irregular, causem danos ao meio ambiente. “Evitar esses males é muito simples – em casa, as pessoas podem separar esses tipos de resíduos e levar ao terminal de ônibus mais próximo em uma das datas divulgadas durante todo ano”, ensina o gerente operacional da Cavo, Romero Coelho Tavares. A empresa especializada em gestão ambiental de resíduos, águas e efluentes mantém um programa de recolhimento de resíduos tóxicos domiciliares por meio de contrato com a prefeitura Municipal de Curitiba.
Para 2006, a Cavo já disponibilizou o calendário da Coleta Especial, que encontra-se também disponível no site da prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br), pelo telefone 156 ou nas Ruas da Cidadania. A coleta é feita sempre das 7h30 às 15 horas, nos 24 terminais de ônibus da cidade, em caminhões específicos, que levam o material a empresas especializadas no tratamento destes resíduos.
(Informações da Literal Link Comunicação / Cavo Serviços e Meio Ambiente)