Brasil e Costa Rica assinam acordos para proteger meio ambiente
2006-02-03
A Agência Brasileira de Cooperação assinou ontem (2/2) seis convênios de cooperação
com Costa Rica em áreas como hidrocarbonetos, agricultura e energia elétrica
para proteger o meio ambiente.
Os convênios foram assinados pelo chanceler da Costa Rica, Roberto Tovar, e
pelo representante da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Lauro Moreira,
que se mostraram "satisfeitos" por se tratar do "primeiro passo" para
projetos maiores.
Dos seis convênios assinados, dois são entre a Petrobras e a estatal
Refinadora Costarriquenha de Petróleo (Recope), e um entre a empresa
brasileira e o Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE).
Com os acordos, funcionários da Recope receberão capacitação técnica da
Petrobras para tratar vazamentos de hidrocarbonetos e outros materiais
perigosos, a fim de que o meio ambiente e as comunidades não se vejam
afetadas nesse tipo de casos.
Além disso, a empresa costarriquenha receberá apoio técnico de sua homóloga
brasileira para a busca de novas fontes de energia dentro do desenvolvimento
sustentável, assim como análise de riscos em saúde, ambiente e
segurança.
O ICE, monopólio estatal de energia elétrica, também receberá colaboração
técnica da Petrobras para melhorar a competitividade melhorando os
equipamentos de geração de eletricidade.
Por sua parte, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica do Brasil
(CCEE) assessorará o ICE na criação de um sistema para negociar os
excedentes de energia em nível nacional e regional com tecnologia de
ponta.
Os outros dois projetos de cooperação se emolduram nas áreas de agricultura
e metrologia.
Em agricultura, o Ministério brasileiro dessa pasta pretende capacitar
funcionários costarriquenhos para melhorar a produção de hortaliças com uma
eficiente gestão de água que permita proteger a natureza.
Enquanto, o Instituto Nacional de Metrologia do Brasil dará assessoria ao
Laboratório Costarriquenho de Metrologia para que os níveis de poluentes nos
veículos cumpram os padrões internacionais.
Os projetos de cooperação começarão "o mais rápido possível" e são "o
primeiro passo" para projetos maiores em áreas como saúde e combustíveis,
segundo declarou Moreira.
(EFE, 30/01/06)