As autoridades chinesas anunciaram quinta-feira (02/02) um grande plano para que 100 milhões de chineses que vivem nas áreas mais pobres do país tenham acesso à água potável ao invés da que consomem agora, com altos conteúdos de arsênico e fluorina.

Em uma nota divulgada pela agência oficial "Xinhua", o Ministério chinês de Recursos Aqüíferos reconheceu ainda que 300 milhões de pessoas não têm acesso à água potável nas zonas rurais chinesas, localizadas no empobrecido oeste do país. Outro dos problemas dos habitantes destas áreas é a escassez de água, por isso o Ministério porá em andamento a construção de projetos de provisão de água para que chegue ao maior número de casas dentro do atual plano qüinqüenal (2006-2010).

A prioridade será a purificação de água contaminada nas zonas rurais, onde milhares de residentes desenvolveram na última década câncer e outras doenças em conseqüência do consumo de água com arsênico, fluorina e outros químicos altamente nocivos.

A China destinou U$2,4 bilhões nos últimos cinco anos para fornecer água limpa a outros 60 milhões de habitantes das zonas rurais ocidentais. A escassez de água e a contaminação dos recursos aqüíferos (70% das reservas de água doce e 35% das costeiras) é um dos mais graves problemas enfrentados pela China, uma emergente potência econômica.
(EFE, 02/02/06)
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