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2006-02-01
Relatório divulgado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, mostra que as instituições financeiras prometem muito em relação ao meio ambiente, mas ainda fazem pouco. Entre os bancos brasileiros analisados, o que teve melhor pontuação foi o Banco do Brasil, por ter aderido ao Pacto Global (uma iniciativa da ONU em prol da responsabilidade social).

O estudo do escritório do WWF - Fundo Mundial para a Natureza no Reino Unido e da rede de organizações não-governamentais BankTrack analisou as atividades socioambientais de 39 bancos do mundo. Entre eles, cinco brasileiros - além do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

A análise se baseou em 13 temas diferentes, como direitos humanos, direitos do trabalho, transparência e gerenciamento sócio-ambiental, segundo o analista da entidade brasileira Amigos da Terra, a única organização brasileira participante do BankTrack, Cássio Trunkl. As práticas dos bancos em cada uma dessas áreas foram comparadas com os padrões internacionais de "boas práticas". No tema “direitos do trabalho”, o Pacto Global foi um quesitos de comparação.

A partir desses temas, o estudo elaborou um sistema de pontuação de 1 a 4. Os bancos com as melhores classificações, o ABN Amro e o HSBC, empatados em primeiro lugar, fizeram 1,31 ponto. “Esse número está longe da média de pontos possíveis e foi o mais alto alcançado. Isso mostra que ainda há muito a ser feito pelas instituições financeiras no setor ambiental”, diz Trunkl. “Mesmo as atividades que são feitas em prol do meio ambiente ainda não seguem os padrões de boas práticas reconhecidos internacionalmente”, completa ele.

Os bancos brasileiros tiveram as mesmas notas, com a exceção do BNDES, que tirou nota zero. “O estudo concluiu que as políticas socioambientais do BNDES não apenas não seguiam os padrões internacionais, como estavam muito longe deles”, afirma o gerente da Amigos da Terra, Victorio Mattarozzi. Apenas outros dois bancos no mundo não chegaram a pontuar em nenhuma categoria, o também estatal Korean Development Bank, da Coréia do Sul, e o japonês Sumitomo Mitsui Financial Group, privado.

Bradesco, Itaú e Unibanco receberam 0,46 cada por terem aderido aos chamados “Princípios do Equador” e, com isso, terem se comprometido a usarem a política socioambiental da IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês, um dos braços do Banco Mundial) para financiamentos de projetos no setor acima dos US$ 50 milhões. O Banco do Brasil também recebeu esses pontos, pelo mesmo motivo, e mais pontos extras por sua participação no Pacto Global, fazendo 0,54. O Bradesco também aderiu ao Pacto, mas isso não foi contabilizado, já que sua adesão ocorreu em novembro de 2005 e o estudo avaliou as práticas realizadas até setembro desse ano.
(PrimaPagina/PNUD, 31/01/06)

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