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2006-01-31
Os ministros de Petróleo da Opep se reúnem hoje (31/01) em Viena para analisar a possibilidade de um corte de sua produção, exigido pelo Irã, embora tudo indique que, diante dos altos preços, o grupo manterá o nível atual.

O Irã garante que é preciso haver um corte de 1 milhão de barris diários (mbd) devido ao grande nível de estoques formado no segundo trimestre do ano nos reservatórios dos países consumidores, o que poderia causar uma forte queda dos preços.

No entanto, a maioria dos 11 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) considera que a produção atual garante a estabilidade do mercado e não quer alterar as cotas atuais, que chegam a 28 mbd.

O preço da cesta Opep, composta por 11 tipos de petróleo, oscilou ao longo da semana entre US$ 59,30 e US$ 60,90 por barril, não muito longe dos US$ 61,37 do recorde histórico do dia 1º de setembro do ano passado.

Como origem da dura postura de Teerã, está o conflito entre o país - segundo maior produtor da Opep - e a comunidade internacional por causa do polêmico programa nuclear iraniano.

Tudo leva a crer que o Irã quer usar o petróleo como arma na disputa, já que a União Européia (UE), a China e outros lados envolvidos no conflito nuclear dependem de suas exportações do produto.

O primeiro a chegar a Viena Domingo (29/01) à noite foi o atual presidente rotativo da Opep, o ministro do Petróleo da Nigéria, Edmund Daukoru. "A Opep não faz parte do mal-entendido entre o Irã e as democracias ocidentais", disse à imprensa. "Não quero tratar o caso do Irã como um assunto de emergência que exige uma resposta urgente", acrescentou o ministro.

O Irã produz cerca de 4,2 mbd, dos quais 2,4 mbd são exportados à China e aos países da UE. "Aqueles que pedem um corte deverão defender sua postura, e nós vamos ouvir e chegar a um acordo", disse Daukoru.

À noite chegará a Viena Ali Naimi, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, o peso pesado da Opep, com uma produção estimada em 9,5 mbd. Também é esperada para esta noite a chegada do ministro argelino, Chakib Jelil, que Domingo disse em Argel que a Opep não reduzirá sua produção, já que o bom ritmo da economia mundial fará com que os preços se mantenham altos.

Com uma capacidade ociosa de entre 1,5 e 2 mbd, ou seja, acima de sua cota total oficial, a Opep quase não pode cobrir um vazio criado por um embargo petrolífero do Irã. Junto com a produção do Iraque, que não participa do sistema de cotas, a Opep produziu no ano passado uma média de 30 mbd para satisfazer as necessidades do mercado.

Segundo os cálculos mais recentes da própria organização, a demanda de petróleo entre janeiro e março chegará a 85,46 mbd, quantidade que diminuirá no segundo trimestre para 83,57 mbd.

Após o aumento da tensão em torno da disputa nuclear, o preço do petróleo da Opep subiu 15% por causa do temor de que o Irã corte seu fornecimento de petróleo como resposta à denúncia apresentada contra o país no Conselho de Segurança da ONU. Na próxima quinta-feira (02/02), dois dias depois da reunião da Opep, também se reunirá em Viena o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). No encontro, os EUA e a UE podem levar a denúncia do Irã ao principal órgão da ONU por ter descumprido o regime internacional de salvaguardas.

O Conselho de Segurança pode decidir sanções contra Teerã, mas Rússia e China se opõem a isso. Moscou é um grande produtor de petróleo e parceiro nuclear do Irã, e Pequim é o principal motivo do crescimento da demanda petrolífera nos últimos anos.

Outro fator que está causando incerteza no mercado de petróleo são as tensões na Nigéria em torno das jazidas no Delta do rio Níger. Na região têm ocorrido vários ataques a instalações petrolíferas, cometidos por grupos rebeldes locais que, além disso, seqüestraram quatro funcionários estrangeiros que trabalham para o consórcio Shell.

Embora a Nigéria seja o maior produtor africano de petróleo e o sexto exportador da Opep, 34% de sua população vive abaixo do limite da pobreza, segundo dados da ONU.
(EFE, 29/01/06)
Link: noticias.uol.com.br/ultnot/2006/01/29/ult1767u59704.jh

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