Yamaha é processada na Califórnia por importar motos que violam qualidade do ar
2006-01-30
Em respeito ao Comitê de Recursos do Ar (ARB), a Procuradoria-Geral da Califórnia entrou com ação no valor de US$ 20 milhões contra a Yamaha Motor Corporation, dos Estados Unidos, e contra dois representantes da empresa, por alegadamente estarem infringindo legislação sobre controle de leis anti-poluição na importação de mais de 400 motocicletas não certificadas para venda naquele Estado norte-americano.
"Trabalhamos muito duro para melhorar a qualidade do ar da Califórnia, que progrediu bastante", disse a executiva da ARB, Catherine Witherspoon. "Simplesmente, não podemos deixar os fabricantes e revendedores venderem veículos que não estão adequados aos nossos padrões de emissão, o que parece ser o que a Yamaha fez. Precisamos enviar uma mensagem contundente de que isto não será tolerado na Califórnia", afirmou.
Vários revendedores envolvidos no caso já fizeram algum tipo de acordo com o ARB. Mas as partes que não chegaram a um acordo estarão sujeitas a processo civil. A Corte Superior do Condado de Orange prevê penalidades num total de US$ 19, 610 milhões para a Yamaha Motor Corporation, dos Estados Unidos, San Jose Yamaha, e South Seas Cycle Exchange de Honolulu, Haiti.
A importação de novos veículos motorizados para venda, uso ou registro sem certificação referente aos padrões de emissões de poluentes para o ar, na Califórnia – os mais estritos do país – não é permitida. Conforme investigações do ARB, a Yamaha Motor Corporation, dos Estados Unidos, importou mais de 100 motocicletas não certificadas pelo Estado da Califórnia, mas obteve condições de emplacamento para as mesmas. Na maioria dos casos, tratava-se de motos populares, com grande demanda naquele Estado.
(Notícias Ambientais, Capitólio/Washington, D.C., dez/05)