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2006-01-25
O tráfico de animais silvestres é considerado o terceiro negócio ilegal mais rentável do mundo, movimentando cerca de US$ 10 bilhões/ano, sendo que o Brasil responde por 15% desse movimento, o que representa US$ 1,5 bilhão /ano. Dados do Conselho Nacional do Meio-Ambiente (Conama) revelam que são capturados no Brasil 12 milhões de animais/ano, a maioria ameaçada de extinção, sendo que 30% desse total (3,6 milhões) são destinados ao exterior.

A fiscalização do Ibama no Pará apreendeu, apenas em 2005, 10.775 animais silvestres, sendo 7.910 peixes - a maioria ornamentais -, 1.689 aves, 590 répteis e 386 mamíferos. As estatísticas do tráfico de animais silvestres tornam-se ainda mais cruéis quando mostram que de cada 10 animais capturados, apenas um chega vivo ao seu destino final. Nove morrem ou durante a captura ou no transporte ao seu destino final, de acordo com o instituto.

Uma arara-azul pode chegar a US$ 60 mil em zoológicos e para colecionadores de fora. Uma jibóia chega a custar US$ 1.500,00 no mercado internacional. Já animais utilizados para fins científicos, como a jararaca-ilhoa pode custar até US$ 20 mil a unidade, enquanto que um grama de veneno da coral-verdadeira, pode custar até US$ 31.300,00 no mercado internacional.

Na última sexta-feira a ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva assinou um termo de cooperação com o Ministério das Relações Exteriores para o desenvolvimento de ações conjuntas entre o Brasil e outros países para o combate ao tráfico de animais silvestres. “Pelo termo o Itamarati irá fazer gestões junto a países da Europa e Estados Unidos, principalmente, para que atuem no combate dos receptadores dos animais traficados daqui, sobretudo junto a pet-shops e a colecionadores de animais”, destaca Marcílio Monteiro, superintendente do Ibama no Pará, que ontem reuniu a Imprensa para falar do trabalho desenvolvido pelo órgão nessa área.

A idéia do governo, diz Monteiro, é reproduzir convênios internacionais de cooperação com vários países para o combate esse tipo de tráfico, como ocorre hoje com as drogas, inclusive com a participação da Interpol. “Não adianta apenas atuar na fiscalização aqui, de onde os animais são tirados, se não fecharmos a janela de quem compra. Se há compradores, sempre haverá traficantes”, pondera. Entre os animais mais comprados por pet-shops estrangeiros estão a arara vermelha, o tucano e a jibóia.

Ele garante que o Ibama continuará atuando firme na fiscalização, nas três etapas da cadeia do tráfico: desde a captura do animal na floresta, do agenciamento, chegando até o traficante. “A Amazônia é uma das regiões mais visadas para esse tipo de tráfico e apenas com um trabalho forte de fiscalização nos portos e aeroportos da região é que conseguiremos sucesso no trabalho”, destaca.
(Diário do Pará, 24/01)

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