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2006-01-25
Após um período de nove meses registrando níveis abaixo dos índices históricos, as águas do Rio Paraguai, em Ladário, município do Estado de Mato Grosso do Sul, voltam a atingir a normalidade em janeiro desse ano, conforme aponta levantamento feito pela Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) – unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O Serviço de Sinalização Náutica d´Oeste do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil informou que o nível na régua ladarense, no último dia 23 foi de 1,89 metro – marca poucos centímetros superior à média histórica de 1900 a 2004, para essa época do ano, que é de 1,80 metro.

Comparando-se o nível dos últimos doze meses com a média histórica de anos anteriores é possível observar que durante o período de abril a dezembro de 2005, o nível das águas do Rio Paraguai, medido na régua de Ladário, ficou em média 67 centímetros abaixo do normal, avalia o pesquisador da Embrapa Pantanal, o hidrólogo Sérgio Galdino. “É importante lembrar que a cheia de 2005 foi a segunda menor desde 1974, com nível máximo de 3,29 metros e, que, em novembro foi registrado o menor nível do Rio Paraguai, em Ladário, dos últimos 32 anos, que foi de apenas 88 centímetros”, destaca.

A fase de enchente no Pantanal Brasileiro é um fenômeno natural no ciclo de vida da região e ocorre anualmente. Mas, nesse ano, Galdino lembra que a enchente está sendo acompanhada com expectativa. “Se o nível máximo do rio for inferior a quatro metros, como ocorreu no ano anterior, poderemos estar diante de um novo ciclo de seca no Pantanal Brasileiro”, afirma o hidrólogo.

Galdino esclareceu que o Pantanal atravessa o seu período chuvoso (de outubro a março), e que durante esse período, é importante ressaltar o comportamento diferenciado do Rio Paraguai no Pantanal, em relação aos seus afluentes. Ele explica que o Rio Paraguai constitui o principal dreno coletor das águas do Pantanal e planaltos adjacentes, ou seja, da Bacia do Alto Paraguai. Por apresentar reduzida declividade e vasta planície de inundação, as águas deslocam-se lentamente ao longo do Rio Paraguai no Pantanal. Isso faz com que o rio atinja o seu nível máximo, na maioria das vezes, dois ou mais meses após o término do período chuvoso na Bacia.

Já seus afluentes, como os Rios Cuiabá, São Lourenço, Piquiri, Taquari, Negro, Aquidauana, Miranda e Apa, nascem em áreas de planalto, portanto de maior declividade, o que favorece o rápido escoamento das águas da chuva, propiciando a ocorrência de cheias intensas e de curta duração, de no máximo alguns dias, como a que ocorreu recentemente no Rio Taquari, na cidade de Coxim. Assim, até o término do período chuvoso é normal ocorrerem cheias esporádicas nesses rios, enquanto as águas do Rio Paraguai estão subindo calmamente", explicou.

Previsões – A partir de março, a Embrapa Pantanal deverá divulgar as suas previsões iniciais sobre a intensidade da cheia de 2006, por intermédio do método probabilístico, desenvolvido por pesquisadores da Unidade. Os interessados em acompanhar o comportamento dos Rios Paraguai e Cuiabá, no Pantanal, com antecedência de até quatro semanas, podem acessar as previsões semanais da Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM), através do seguinte endereço na internet: http://www.cprm.gov.br/rehi/pdf/prev.pdf.
(Embrapa, 24/01)

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