Ibama discute regras de reflorestamento
2006-01-24
Instituições de pesquisas, órgãos públicos e empresas paraenses, liderados pelo Governo do Estado e pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), se reúnem nos dias 27 e 28 deste mês, em Paragominas - PA, para discutir a criação de regras para o reflorestamento. A madeira é o segundo item da pauta de exportações do estado. A região de Carajás exporta ferro gusa e um de seus insumos é o carvão produzido através da transformação de 200 mil hectares de florestas paraenses ao ano.
Outros estados brasileiros também têm a madeira, o gusa, papel e celulose como itens importantes em suas atividades econômicas. O que difere do Pará é que nesses Estados 100% da madeira é reflorestada e lá a matéria-prima é quase toda oriunda de florestas nativas. O Pará tem hoje cerca de 200 mil hectares de reflorestamento, muito pouco diante de sua indústria de base florestal. Porém, os poucos plantios existentes demonstram a potencialidade que a atividade tem, tanto nos cultivos de espécies exóticas (teca e eucaliptus), como de espécies nativas (sumaúma, mogno e paricá). O entrave para que o reflorestamento prossiga em larga escala no estado é o estabelecimento de regras para o plantio e colheita na área da reserva legal. Tal questão será discutida no seminário, criando as regras necessárias para a possibilidade de recomposição da reserva legal com florestas plantadas e a permissão para exploração racional através do manejo nas áreas de reservas.
(Informações de Celulose Online)