Governo do Rio investe R$ 3,65 milhões em projeto de ecobarreiras
2006-01-19
Pelo menos 10 toneladas de lixo flutuante deixarão de chegar por mês à Lagoa
da Tijuca, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O material está sendo
retido por uma ecobarreira, inaugurada oficialmente hoje (19/01) pelo vice-governador
e secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Luiz Paulo Conde, no
Canal do Arroio Fundo, um dos principais afluentes da Lagoa da Tijuca. O lixo
provém de comunidades de Jacarepaguá, principalmente da Cidade de Deus e do
Anil.
"A ecobarreira vai impedir que o lixo flutuante com até 50 cm de profundidade
chegue à Lagoa da Tijuca. Ela foi instalada há cerca de 20 dias e, durante
este período, já reteve cerca de cinco toneladas de material. A previsão é de
que 10 toneladas de lixo sejam retidos pela ecobarreira e cerca de 10% a 15%
desse lixo será reciclado", afirmou Conde.
Investimento – Segundo o vice-governador, que estava acompanhado do
presidente da Superintendência de Rios e Lagoas (Serla), Ícaro Moreno Junior,
o governo do estado está investindo cerca de R$ 3,65 milhões no projeto das
ecobarreiras. Conde anunciou que vai inaugurar na próxima segunda-feira
(23/01), uma ecobarreira na foz do Rio Meriti, na cidade de São João de
Meriti, na Baixada Fluminense, e que outras três telas de contenção estarão
funcionando até o final do primeiro semestre: em Rio das Pedras, em
Jacarepaguá, em fevereiro; no Canal do Cunha, na Ilha do Fundão, em março; e
no Rio Sarapuí, na divisa dos municípios de São João de Meriti e Duque de
Caxias, em abril.
"As ecobarreiras são telas de contenção flutuantes, feitas de material
reciclado, estendidas transversalmente nas calhas dos rios, próximas à foz.
Além desta, já instalamos uma ecobarreira na foz do Rio Irajá que chega a
reter de 7 a 10 toneladas de lixo por mês" disse o vice-governador.
Novas construções – De acordo com Ícaro, no próximo semestre, outras
seis ecobarreiras serão implementadas, todas em rios que deságuam na Baía de
Guanabara.
"Teremos ecobarreiras nos rios Iguaçu, em Duque de Caxias; Estrela;
Guapimirim, em Guapimirim; e Caceribu, em Itaboraí; e nos canais de
Guaxindiba e Suruí, este último em Magé situados na Baixada Fluminense e
deságuam na Baía de Guanabara" afirmou o presidente da Serla.
(GM, 19/01)