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2006-01-19
O embaixador chinês no Brasil, Jiang Yuande, confirmou durante uma visita protocolar ontem no Palácio dos Despachos, que a China vai investir na produção de alumina no Pará. Os investimentos serão feitos na Refinaria Alumina Brasil-China (ABC) pela Aluminum Corporation of China Limited (Chalco), em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce.

Projetada para ser instalada em Barcarena, a 40 quilômetros de Belém, a refinaria vai produzir, a partir de 2007, no complexo Albrás-Alunorte, alumina metalúrgica (matéria prima para a produção do alumínio) extraída da bauxita proveniente da mina que a Vale vai explorar em Paragominas, e que será transportada por um mineroduto até Barcarena.

A implantação da refinaria foi um dos assuntos que o embaixador Jiang Yuande tratou com o governador Simão Jatene durante a audiência.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) que cresceu 10% no ano passado e a segunda maior reserva cambial do mundo, a China está expandindo as relações comerciais com o Brasil. Empresas chinesas têm negócios em vários Estados brasileiros e ainda neste ano começa a implantação da planta de alumina em Barcarena. O embaixador informou ao governador que os estudos de viabilidade e impacto ambiental serão apresentados ainda neste primeiro trimestre.

Prevista para entrar em operação em 2007, a nova planta de alumina está orçada em US$ 1 bilhão. O acordo entre a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), e a Aluminum Corporation of China Limited (Chalco), maior empresa chinesa na área de bauxita, alumina e alumínio, foi assinado em Beijing, durante a visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a China, em maio do ano passado.

Os entendimentos da Vale do Rio Doce com o governo do Estado iniciaram há menos de um mês, quando a empresa assinou um convênio com a Companhia de Distritos Industriais do Pará (CDI) para o levantamento, identificação, valorização e indenização, por parte dos empreendedores, dos ocupantes da área de 584 hectares onde a nova indústria será instalada. Essas providências permitirão um processo justo de desapropriação das terras.

O embaixador disse ao governador que vinha ao Pará “para pedir o apoio do governo nessa empreitada e também, se possível, a redução de impostos, para incentivar e facilitar a instalação do empreendimento”, sugeriu Jiang Yuande, que, na audiência, esteve acompanhado de empresários chineses de diversos ramos.

O governador acrescentou que qualquer empreendimento que venha trazer benefícios para o Pará é sempre bem-vindo. Mostrou-se aberto a discutir os benefícios solicitados pelo governo chinês. Para Jatene, a experiência e tecnologia chinesas, aliadas aos recursos naturais do Pará, podem gerar grandes empreendimentos e riquezas ao Estado.

O governador sugeriu ao embaixador parcerias também em setores como agronegócio, fruticultura, exploração madeireira e na produção de óleos, soja e fibras. “A tendência é que os negócios voltem-se cada vez mais para o Norte do Brasil, que tem possibilidades enormes de iniciar grandes projetos”, continuou o governador.

Ao fim do encontro, o governador e o embaixador trocaram presentes, lembranças que simbolizam as boas relações entre o país e o Pará. Jiang Yuande disse que vai levar ao governo chinês as sugestões do Governo do Pará. “Esperamos que o projeto ABC seja, como se diz na China, uma andorinha, que anuncia o início da primavera, simbolizando o início de um novo tempo entre essas duas culturas tão fascinantes”, encerrou o embaixador.
(Diário do Pará, 17/01)

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