SÃO JOSÉ INVESTE EM CORANTES NATURAIS PARA AVANÇAR NO BRASIL E NO EXTERIOR
2001-09-19
Jenipapo, urucum, acásia-negra e espinafre são espécies que a Tecelagem São José, de Belo Horizonte, pretende conquistr clientes na Europa e Estados Unidos, além de ampliar as vendas no mercado interno. Usados para tingir tecidos de forma artesanal, os corantes extraídos dessas plantas permitem obter tonalidades que há muito encantam estrangeiros e nativos pela originalidade. A novidade é que a empresa está conseguindo fazer isso em escala industrial. A matéria-prima que dá origem aos corantes é cultivada e extraída por cerca de 800 famílias de pequenos agricultores em 24 comunidades espalhadas de norte a sul do país. O trabalho é coordenado pela Etno Brasil, que além de capacitar as comunidades também dá suporte técnico às indústrias com as quais trabalha. Atualmente, a São José absorve 30% da produção de corantes naturais da Etno para tingir 100.000 metros planos de tecido por mês. O consumo de produtos ecológicos ainda é novidade no Brasil, mas na Europa já é um hábito. (Forbes/64, 12/09)