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2006-01-18
O secretário do Meio Ambiente de Porto Alegre procurou a EcoAgência de Notícias na segunda-feira (16/01) e lamentou que o grupo de pesquisadores Macacos Urbanos tenha avaliado que não haveria mais interesse no convênio que mantinham com o Município em ofício mandado diretamente ao Prefeito da cidade. O Programa Macacos Urbanos relatou falta de cumprimento de itens como a disponibilização de viaturas para as idas a campo e de fotos de satélite.

Afirmou o secretário que o Projeto Macacos Urbanos "tem importância no monitoramento das espécies ameaçadas e está pronto para reatar o convênio".

O que houve, informou, foi em decorrência das dificuldades de caixa da Prefeitura, não foram renovados contratos de aluguéis de carros e o número de viaturas disponível para uso da secretaria reduziu-se pela metade ao longo de 2005, como também nos demais órgãos do Município. A respeito da imagem de satélite, ela foi pedida diversas vezes à Secretaria do Planejamento que a acabou fornecendo apenas no 2º semestre de 2005, quando os pesquisadores já não mantiveram contato com a Secretaria.

Para um futuro convênio, Moesch pede mais "transparência" e que as dificuldades por ventura existentes sejam relatadas diretamente a ele. (Ecoagência, http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=1333&Itemid=2, 17/01)

Macacos Urbanos comunica a José Fogaça desinteresse na continuidade de convênio
Através de ofício entregue ao Gabinete do Prefeito Municipal de Porto Alegre, José Fogaça, em 13/12/2005, o Programa Macacos Urbanos (PMU), do Instituto de Biociências - Departamento de Zoologia da UFRGS, formalizou sua decisão de não renovar o convênio de cooperação técnica e apoio recíproco firmado entre a UFRGS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

O Programa Macacos Urbanos (PMU) se descreve como sendo um grupo multidisciplinar de pesquisa científica e de ativismo político e comunitário para a conservação do bugio-ruivo e de seus habitats naturais na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Vinculado à organização não-governamental INGA - Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, está sendo executado pelo Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A decisão, afirma o documento entregue ao Prefeito, se deve ao não cumprimento, por parte da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), das contrapartidas previstas como de responsabilidade do Município, como o transporte e o acesso a materiais de trabalho (como mapas, p.ex.), durante o ano de 2005. Em reunião, em março de 2005, o Secretário Beto Moesh confirmou o interesse na continuidade do convênio, deixando a cargo da Supervisão de Meio Ambiente a interlocução entre o PMU e o órgão.

Os pesquisadores afirmam que houve sérios atrasos nas atividades de pesquisa com o comprometimento de resultados da segunda etapa do levantamento da ocorrência e distribuição do bugio-ruivo em Porto Alegre. Embora diversas reuniões ao longo do primeiro semestre de 2005, as dificuldades não se equacionaram, consideram os integrantes do Programa.

O rompimento, informado ao Prefeito pela Professora Helena Piccoli Romanowski, do Departamento de Zoologia, põe fim a um trabalho único entre a Prefeitura e a Universidade que por 10 anos trabalharam pela conservação do bugio-ruivo em Porto Alegre.

O PMU compila informações sobre a situação das populações do bugio-ruivo em Porto Alegre e a qualidade do seu habitat. As atividades contribuiram para a fiscalização ambiental e na formulação e execução de políticas de planejamento urbano, afirmou a Professora Helena.

O Programa Macacos Urbanos atualmente trabalha em pesquisa com o com financiamento parcial do “Primate Action Fund” da ONG Conservation International, além do apoio das Pró-Reitorias de Pesquisa e Extensão da UFRGS.

Com o término do Convênio, afirmou a Professora Helena, "não será mais divulgada a participação da Prefeitura nas ações do Progama Macacos Urbanos, bem como a Prefeitura deixará de receber os relatórios das suas atividades".

O PMU conta hoje com 18 pesquisadores. Está trabalhando em três frentes: (1) Ocorrência e distribuição do bugio-ruivo ( Alouatta guariba clamitans ) no município de Porto Alegre; (2) O Bugio-ruivo como espécie-bandeira para ações de educação ambiental em escolas de Porto Alegre, e (3) Identificação de endoparasitos encontrados nas fezes do Bugio-ruivo e a relação entre parasitismo e fragmentação de seus habitats agravado pela ocupação antrópica no Município de Porto Alegre. (Ecoagência, 16/01)

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