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2006-01-16
O fantasma da falta de água começa a pairar outra vez sobre os 264 mil habitantes de Gravataí, um dos maiores municípios da Região Metropolitana.

As margens do rio que leva o nome da cidade ressecam um pouco mais a cada dia. Várzeas usadas até meses atrás para o cultivo de arroz começam a adquirir semelhança com o sertão nordestino. Terra rachada, bois procurando pasto em meio ao solo esturricado, a água escassa.

O canal do Rio Gravataí ainda está profundo, mas o nível geral das águas é cada vez mais raso. No sábado, o rio estava 1m40cm abaixo do normal.

Conforme medições da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), o nível do rio caiu na semana passada 5 cm por dia. No sábado, porém, baixou 10 cm, despertando sinal de alerta aos técnicos da empresa.

- Se o calorão persistir, nesta segunda ingressaremos em nível crítico - reconhece Sérgio Giugno, diretor da Corsan para a Região Metropolitana.

O temor é de que esteja no início uma estiagem como a que castigou o Rio Grande do Sul no verão de 2005. Grande produtor de arroz, o município de Gravataí seria um dos mais atingidos pela seca, já que os arrozeiros puxam muita água do rio, o que provoca desabastecimento na área urbana do município.

A Corsan se antecipou este ano e fez um acordo com os produtores de arroz, intermediado pelo Ministério Público.

Conforme termo de compromisso firmado entre governantes e plantadores, os arrozeiros se comprometem a bombear água para a lavoura apenas três vezes por semana, quando o nível do rio atingir 1m60cm acima do nível do mar no ponto de bombeamento.

É exatamente a marca atual. Quando ela chegar a 1m50cm, o compromisso dos agricultores é parar de bombear água do rio. Caso contrário, Gravataí corre o risco de racionamento, como registrado no ano passado.

A seca já é uma realidade para comerciantes como Carmelindo Fraga, dono de um bar na prainha do Mato Alto, um balneário do Gravataí. O rio baixou tanto ali que os veranistas debandaram do local.

- Fiquei sem clientela e tive de fechar as portas. Vendia de 15 a 20 caixas de cerveja numa tarde, agora estou à míngua, porque o rio baixou, as lavouras de arroz puxaram a água e me deixaram quase sem praia-, reclama o comerciante. (ZH, 16/01)

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