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2006-01-13
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirma que as usinas de cana-de-açúcar devem começar a adotar medidas de proteção ambiental –– entre elas a certificações das plantas –– para evitar futuras restrições do mercado externo aos produtos produzidos por ela, como o açúcar e o álcool. Ela esteve ontem em Piracicaba, onde foi patronesse da primeira turma de formandos do curso de Gestão Ambiental da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

Marina prefeiriu não polemizar sobre a população de capivaras existentes no campus da Esalq. Afirmou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), órgão subordinado ao ministério, tem autonomia para decidir sobre o assunto. “É uma questão de mérito e não política”. Os animais são apontados pela equipe designada pela Esalq para o caso como responsáveis pela infestação de carrapatos-estrela, transmissores da febre maculosa –– defende que boa parte dos animais sejam removidos. O Ibama discorda. Confira os principais trechos da entrevista:

SETOR SUCROALCOOLEIRO
O papel do Ministério do Meio Ambiente é procurar viabilizar o desenvolvimento econômico em base sustentáveis. Do ponto de vista das políticas públicas, é algo que tem de ser articulado em parceria com os ministério de mérito, no caso o Ministério da Agricultura. Nós já temos algumas empresas que fazem um trabalho de ponta, inclusive que conseguiram certificação Iso 14000 e são empresas que passam a ser referência e paradigmas para a produção de álcool no Brasil. O que se busca é a sustentabilidade. Não apenas do ponto de vista econômico, mas também social e ambiental e que isso possa ser feito considerando os avanços tecnológicos que já temos.

CAPIVARAS
Trata-se de uma questão complexa de mérito, acompanhada pelas áreas técnicas do Ibama. Há uma posição da universiade e uma posição do setor técnico do Ibama. De sorte que não é uma decisão política. É uma decisão feita em cima de embasamento técnico, a partir do olhar dos biólogos, a partir do olhar das pessoas que estão a frente dos processos de gestão ambiental do ministério, no caso o Ibama.

COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA
Contribui porque é uma cobrança feita de forma voluntária, uma adesão voluntária (a informação está incorreta, já que a cobrança foi instituída por lei nos rios estaduais e federais). E é um compromisso consignado em lei por parte do governo de que os recursos que são arrecadados retornam 100% para a bacia de origem para promover a recuperação da bacia. No caso de bacias que já tem problema de escassez de água, como é o caso da de Piracicaba serão altamente beneficiadas.

RIO SÃO FRANCISCO
Um projeto que fica sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, nos aspectos de oportunidade e conveniência. O Ministério do Meio Ambiente participa desse processo nas questões de licenciamento, no programa de revitalização e na implementação dos comitês de bacias. O presidente Lula me deu autonomia para fazer o processo com total isenção.

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL
Tem uma contribuição dupla: tanto do ponto de vista da gestão propriamente dita, quanto do ponto de vista do manejo dos recursos naturais. Essa primeira turma com certeza vai fazer história. O curso de agronomia tem 105 anos, o de engenharia florestal mais ou menos 34 ou 35 anos. Cada um de acordo com o seu tempo. De sorte que essa turma irá contrubuir para o Brasil. (Jornal de Piracicaba, 13/01)

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